11 de abr. de 2014

CHE GUEVARA, O "MÁRTIR" SANGUINÁRIO, E A TRAIÇÃO DE FIDEL CASTRO


Série Ídolos de Barro – Parte II


É deveras impressionante que o mito de Che Guevara ainda resista mesmo após quase 50 anos de sua morte. Isso dá em parte pela ostensiva propaganda da grande mídia, com livros, filmes e documentários diversos, sem esquecer que crescemos sendo doutrinados nas escolas pelos nossos professores de história, simpáticos ao socialismo cubano, que decantavam com orgulho a revolução comunista ocorrida na “ilha de Fidel” em meados da década de 1960. Eu mesmo comecei a aceitar aquela imagem do ídolo revolucionário e idealista de Che Guevara estampado nas camisetas, bandeiras de times de futebol, canecas e chaveiros por todo o país. Sua imagem se tornou um símbolo de revolta, seja na política ou na cultura. 
Celebridades que fazem apologia a Che Guevara: o polêmico camisa 10 da Argentina, Diego Maradona; o excêntrico ator hollywoodiano, Johnny Depp; Paul Breitner, ex-jogador da seleção alemã; o indomável ex-boxeador dos peso-pesados, o afro-americano Mike Tyson; e a bundinha de Gisele Bundchen.
Mas também se tornou um símbolo do engano e da mentira para os que realmente conhecem a verdade por trás da revolução comunista cubana e dos seus principais personagens, no caso, “el comandante” Fidel Castro e seu braço direito Ernesto Che Guevara. Celebridades mundiais, simpatizantes da política socialista, para não dizer comunista, endossaram o culto aos dois heróis revolucionários encobrindo ainda mais a verdade sobre ambos. 
Chico Buarque, um comunista convicto

Artistas nacionais  consagrados como Chico Buarque de Holanda, um comunista assumido, mas classificado pelo roqueiro Lobão como “comunista caviar”, ou melhor, aquele que prega a ideologia comunista de seus mártires, mas que não estão dispostos necessariamente a abrir mão de suas posses e suas regalias, como beber champagne em Paris (rodeado de intelectuais “puxa-sacos”), com os membros mais desfavorecidos do seu partido  ou com os miseráveis “sem-teto” ou “sem-terra” de seu país. 
Mais celebridades que apoiam o comunismo: os atores norte-americanos Sean Penn e Dennis Glover, e o famoso diretor de Platoon, Oliver Stone, na Venezuela ao lado dos presidentes Hugo Chávez (já morto) e Nicolas Maduro (sucessor de Chávez).
Da mesma forma, o ator afro-americano Dennis Glover, que apoia descaradamente a atual ditadura e repressão na Venezuela comandada pelo sucessor de Chávez, Nicolas Maduro, e venera explicitamente a Fidel Castro. Glover, do alto de seus quase 2 metros de altura, expulsou a socos e pontapés um franzino dissidente cubano da porta de sua mansão em Miami, que lhe implorava para que intercedesse junto à Fidel Castro para que ele obtivesse permissão de ver seu filho recém nascido em Cuba. 
Outro famoso que “baba” por Fidel e Che é o famoso jogador de futebol e ex-camisa 10 argentino, Diego Maradona. Talvez por ter sido Che, seu conterrâneo, mas pergunte ao Dieguito se ele estaria disposto a repartir sua pequena fortuna que acumulou jogando futebol e vendendo sua imagem pelo mundo afora com los hermanos mais necessitados de seu país. 
Os mal-intencionados ou mal informados tendem a comparar Tiradentes e Che Guevara a Jesus Cristo
O que é a força da propaganda, logo após o fuzilamento e morte de Che, ele ainda impressionava, pois uma testemunha chegou a declarar que ele estava parecendo com Jesus Cristo. Era que precisava para finalmente o mito ser criado, comparar o guerrilheiro cubano impiedoso e sanguinário com o nosso Senhor Jesus Cristo. Foi da mesma forma com o nosso inconfidente Tiradentes. Mas quem procurou se aprofundar na história verdadeira sabe muito bem que o nosso “mártir” mineiro, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi na verdade deixado pelos seus irmãos maçons com bode expiatório para proteger os verdadeiros “cabeças” da Inconfidência Mineira, pois na verdade não passava de um mestiço pobre e falastrão para seus “companheiros” conspiradores. Mas ele também foi comparado a Jesus Cristo, pois foi delatado às autoridades pelo companheiro “Judas” Joaquim Silvério dos Reis. O que resultou na sua prisão e enforcamento no Rio de Janeiro em 1792, tendo também o seu corpo esquartejado e exposto em postes na estrada que  ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Já o herói cubano foi capturado nas selvas da Bolívia numa situação semelhante a de Sadam Husseim no Iraque, entocado, abandonado, maltrapilho e assustado; chegando, inclusive, a pedir misericórdia para não ser morto aos seus captores, pois segundo ele, “valia mais vivo do que morto”. 
Butch Cassidy e Sundance Kid, uma dupla de bandidos norte-americanos que também não se deram bem na Bolívia, interpretados no cinema por Robert Redford de Paul Newman
A Bolívia realmente nunca foi um bom país para aventureiros, lembram-se de Butch Cassidy e The Sundance Kid? Uma dupla de assaltantes norte-americanos que se refugiaram para as montanhas da Bolívia e tentaram dar continuidade aos seus roubos  por lá até se acharem cercados por uma tropa do exército boliviano e serem mortos metralhados. A história concedeu duas vertentes para o triste desfecho de Butch e Sundance; uma versão heroica foi até encarnada por Paul Newman e Robert Redford para o cinema em 1969 (Butch Cassidy and the Sundance Kid) onde os dois amigos fiéis teriam sido mortos numa cidadezinha boliviana chamada San Vicente, na qual foram massacrados no cerco do exército boliviano após resistirem longa e bravamente. Na outra versão, histórica e menos romântica, Butch e Sundance, são surpreendidos e cercados por todos os lados, assim, quase sem munição e feridos, resolveram tomar uma medida extrema. Um deles deu um tiro de misericórdia no companheiro mortalmente ferido e em seguida se matou com um tiro na cabeça. De qualquer forma, dois assaltantes notórios foram tratados como heróis pela história e pela indústria de entretenimento. 
A imagem de líder revolucionário comunista romântico e idealista foi bem explorada pela mídia capitalista que faturou fortunas em filmes, documentários e livros que venderam uma imagem  de "bom moço" de Che Guevara.
Da mesma forma, a “indústria” soube absorver a imagem de herói revolucionário do comunista e inimigo nº 1 do capitalismo, Che Guevara, faturando milhões de dólares na reprodução de uma única foto do guerrilheiro tirada em meados da década de 1960, poucos anos antes de sua morte. A ironia, é que quem geralmente veste as camisetas com o rosto de Che, geralmente são adolescentes mimados e “filhinhos de papai”, “rebeldes sem causa”, estudantes doutrinados por professores comunistas e ainda “celebridades” mal informadas ou financiadas pela esquerda, tudo pelo simples prazer da polêmica, pois não lhes faltam nada mesmo e eles estão longe de querer partilhar seus bens preciosos com os menos favorecidos. Comunismo? Só no discurso e escutando os velhos discos de Chico numa mesa de bar!
Considerado como uma espécie de “Jesus Cristo” dos socialistas e comunistas, como se os pais (ateus) do regime Marxista-Leninista fossem cristãos, o argentino Ernesto “Che” Guevara que se dedicou à revolução (comunista) cubana é idolatrado por todo o mundo graças à mídia e ao sistema capitalista que ele tanto combateu. A comparação física com Jesus Cristo já é uma abominação, pois ninguém realmente soube qual era a aparência real do Salvador, mas comparar o caráter do Senhor Jesus Cristo com o de Che Guevara, aí já é demais! E muitos desconhecem a repugnância que Che tinha de Jesus Cristo e de qualquer religião, como um bom discípulo de Lenin que era. Vou, então, tentar descrever algumas características (não tão divulgadas) do líder guerrilheiro numa tentativa óbvia de desmistificar toda aquela falsa imagem de “mártir revolucionário” criada pelos livros socialistas de história nos últimos 50 anos.
Che Guevara era essencialmente um “aventureiro”, filho de pais (burgueses) simpatizantes do comunismo. Segundo o livro “O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram” do cubano-americano Humberto Fontova, Che era totalmente averso a tudo que representava os “idiotas úteis”que sempre desprezou, como os líderes de minorias raciais, negros, hippies, jovens cabeludos e o rock, etc., pois era racista, patriarcal, déspota e arrogante.
O livro ainda fala sobre a incompetência de Che frente ao ministério da economia cubano após a vitória dos revolucionários, responsabilizando-o pela destruição da infraestrutura da ilha de Fidel, baixando dramaticamente a produção agrícola e levando ao colapso a indústria açucareira, culminando num caos e miséria a uma população antes orgulhosa e cristã que se viu submetida à ruína e ao poder totalitário do comunismo imposto por Castro e seus revolucionários, que antes prometiam com demagogia a democracia e igualdade para os pobres cubanos esperançosos. Com a ilha falida graças à má administração e ao embargo comercial internacional, Cuba passou a receber “mesadas” da União Soviética para se manter.
A verdade é que a revolução que derrubou o ditador Fulgencio Batista, em 1959, inicialmente não foi uma ação de comunistas, pois boa parte da liderança revolucionária e dos comandantes da guerrilha tinham como meta reinstaurar a democracia em Cuba, mas foram surpreendidos por um golpe comunista dentro da revolução e acabaram sendo presos, fuzilados ou deportados. E apesar de Batista ter sido considerado um ditador que fazia da ilha um quintal para os milionários capitalistas estrangeiros, Cuba tinha a quarta economia na América do Sul e praticamente não existiam analfabetos na ilha, sem falar que a medicina era uma das mais respeitadas da América Latina. Depois da revolução, passou a ser 24ª economia do continente sul-americano e a educação e medicina caíram em total descrédito, ao contrário do que é divulgado pelos simpatizantes socialistas.
Che Guevara era um dos líderes comunistas e representava a linha dura pró soviética, da mesma foram que Raul Castro, irmão de Fidel. Outro engano histórico é sobre a suposta capacidade militar estratégica  de Che, pois na verdade, segundo seus ex-companheiros, ele era imprudente e irracional em muitas situações de conflito armado. 
Che, segundo testemunhas, era implacável com seus opositores

A crueldade de Che Guevara contra presos políticos e opositores da revolução foi relatada por muitas testemunhas da época. Ele simplesmente poderia optar por atirar na cabeça de prisioneiro durante um interrogatório sem ao menos avisar, surpreendendo até seus próprios companheiros; há um relato sobre como ele mandou executar imediatamente um jovem de 15 anos que teria pichado um muro com dizeres contra Fidel Castro, apesar das súplicas de uma mãe desesperada. E toda essa frieza e crueldade foram camufladas pela famosa frase que lhe atribuíram “hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. Uma frase criada e divulgada pela mídia esquerdista por todo o mundo. Não mais como esconder sobre “el paredón”, onde centenas de civis opositores do governo, comandantes e supostos agentes espiões do deposto Fulgencio Batista, eram fuzilados sob o comando de Che, sem julgamento.
Depois de todo esse estrago econômico e saguinolento, Fidel resolveu mandar Che “passear” em outras praias.
Fidel dando uma de "muy amigo"... e "ele acreditou..."
Segundo o cubano exilado na França, o ex-guerrilheiro Daniel Alarcón Ramírez, que sobreviveu ao exército boliviano e é conhecido também como “comandante Benigno”, Che, era, junto a Fidel, o homem mais popular de Cuba e o único que podia discordar dele e dizer o que pensava. Num tom de idolatria e saudosismo, o comandante Benigno ainda afirmava que Che era “o revolucionário mais inteligente de Cuba, brilhante, incorruptível e adorado pelo povo.” Assim era impossível “armar” mentiras sobre ele, prendê-lo, assassiná-lo ou simular um acidente. Assim Fidel teria instigado ao “ingênuo e sonhador” Che Guevara a lutar fora de Cuba. O comandante Benigno continua: “Em Abril de 1964, Guevara se reuniu com Fidel para dizer o que pensava dos rumos da revolução cuba e da dependência cada vez maior de Cuba em relação aos Soviéticos. A reunião durou 24 horas. Ninguém sabe o que foi dito, mas ao sair do encontro Che decidiu deixar Cuba. Ele não foi para o Congo cumprir uma missão de Fidel, mas sim porque não tinha alternativa. Sua lealdade a Fidel impedia que ele lhe fizesse oposição publicamente.” Hoje sabemos que a missão africana foi um fracasso e a experiência guerrilheira de Che Guevara tão celebrada, foi finalmente questionada. Che se meteu cegamente numa missão sem nenhuma organização ou preparo e sem alvos ou objetivos definidos, também por parte dos africanos a quem apoiaria. E de acordo com o depoimento de Benigno, antes de sua saída de Cuba, Fidel teria solicitado a Che que escrevesse uma carta que o livrasse diante dos soviéticos e não comprometesse Cuba em relação a missão no Congo. Na carta Che estaria se despedindo do povo cubano e renunciava à nacionalidade, aos cargos, títulos e tudo mais que tinha conquistado. A carta só seria divulgada ao povo cubano no caso da morte ou vitória de Guevara em algum país. Mas Fidel a divulgou antes, segundo Benigno: “Foi só Guevara virar as costas e Fidel divulgou a carta. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Nós não tínhamos percebido isso. Estávamos no Congo, ouvindo rádio e quase chorando de emoção com a carta que Fidel estava lendo quando Guevara, furioso, deu um chute no rádio e praguejou: ‘O culto da personalidade não acabou com Stalin.  Intencionalmente ou não, eu acabo de desaparecer da cena internacional.’ E foi sentar num canto, visivelmente abalado, sem falar com ninguém.”
Decepcionado e derrotado, Guevara retorna à ilha de Fidel, não tinha sido desta vez que “o comandante” teria se livrado de Che.
Mas não demorou muito e  Che foi direcionado à combater junto aos guerrilheiros da Bolívia. O serviço secreto de Fidel convenceu a Che que o Partido Comunista Boliviano (PCB) estava levantando um grande movimento revolucionário. O que Che não sabia era que o secretário-geral do PCB, Mario Monje, não queria saber de luta armada e nem de Che Guevara por lá, mas foi forçado a aceitar a colaboração de Che Guevara no movimento com a promessa de que assim que este chegasse a Bolívia, seria recebido por ele (o secretário-geral do PCB) e teria toda uma lojística à sua espera (comida, remédios, armas, contatos, comunicações, etc.). Mas o que Che e seus comandados encontraram foi um casebre no meio da selva sem nenhuma estrutura e suprimentos, com mapas imprecisos ou incorretos. Os membros da guerrilha que deveriam ser treinados por Guevara nunca apareceram assim como Mario Monje, que não deu as caras. Segundo o relato de Benigno a guerrilha do Che na Bolívia, rapidamente se revelou a crônica de uma morte anunciada: “Nossos esforços para entrar em contato com Cuba eram patéticos. Nós tentávamos, desesperadamente, pelo rádio ou através das pessoas que deveriam servir de agentes de ligação. Nada, nunca. Só quando o Che já estava na selva ele se deu conta de que caíra numa armadilha. Era evidente, mas ele não dizia nada a ninguém. Esse era um defeito dele, nunca ter discutido isso conosco, seus homens, que estavam lá arriscando a pele com ele. Alguns, que tinham feito parte dos serviços secretos e sabiam do que estavam falando, chegavam a dizer. “’Estávamos incomodando, eles nos mandaram para cá para se livrar de nós.’ Quando íamos muito longe nas críticas, o Che resmungava: ‘Vocês não acham melhor parar de falar tanta merda?’ e ia embora. O que era inconcebível, visto como ele era severo. Ele nos colocava de castigo por coisas bobas, imagine por estar questionando a revolução em voz alta. Isso nos dava a certeza de que ele esta de acordo, embora não admitisse em público. Foi fiel a Fidel até as últimas consequências, ao preço da própria vida, demonstrou lealdade absoluta, inclusive a quem o traiu e o enviou à morte”, completa Benigno emocionado. 
Che e seus soldados estavam isolados na selva boliviana, os agentes do serviço de informações cubano desapareceram e o único rádio de comunicação que tinham não funcionava direito e a uma certa altura, já haviam duas divisões do exército Boliviano no rastro dos guerrilheiros cubanos.
Che derrotado e aprisionado, feito um mendigo

Benigno estava fugindo do exército boliviano, quando entre 8 e 9 de outubro de 1967, estava a menos de 200 metros da escolinha do povoado de La Higuera, a quase 800 km de La Paz, local onde Che Guevara fora executado com outros guerrilheiros cubanos capturados. Che teria sido morto às 13 horas do dia 9 e seu corpo foi levado de helicóptero para Vallegrande e sepultado no dia 11 junto a outros guerrilheiros. 
O corpo de Che, após a execução, exibido pelo exército boliviano
Para finalizar a entrevista dada à revista IstoÉ em 1997, Benigno lamenta: “Depois de trair Guevara, de ser o responsável pela sua morte, Fidel Castro tenta ainda utilizar o cadáver do Che, como vem fazendo há 30 anos. Todo mundo já entendeu que cada vez que Fidel agita o retrato de Guevara é para obrigar o povo cubano a apertar mais o cinto...”

O bom velhinho Fidel Castro, o traidor de Che Guevara, e seu círculo eclético de amizades

Pois assim termina a história romântica dos ideais comunistas cubanos, uma tragédia recheada de sangue, mentira e traições pela simples conquista do poder autoritário às custas da ingenuidade e ignorância de um povo.

Che Guevara e um encontro emocionante (para ele) com o genocida chinês, Mao Tsé Tung

Reflitam agora sobre 15 frases proferidas pelo idolatrado e traído “mártir” revolucionário Che Guevara e tirem suas próprias conclusões:
01. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos!  Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”
02. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “
03. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”
04. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O ‘paredão’ é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram posicionados para serem mortos por seus pelotões de fuzilamento).
05. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar.” Che Guevara estudou Lênin, admirou-o, e provavelmente leu também o seguinte discurso leninista: “É preciso lutar contra a religião, o marxismo é incondicionalmente ateu, decididamente hostil a qualquer religião”.
06. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”
07. “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.”
08. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.
09. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”
10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”
11. Por que Che escreveu: “Dos países que visitamos, a Coréia do Norte é um dos mais extraordinários” ? Talvez ele tenha gostado da Guerra da Coréia provocada pelo governo do norte, na qual 500.000 pessoas morreram; talvez tenha admirado o grande expurgo interno promovido por Kim Il Sung ocorrido algum tempo antes de sua visita, no qual o líder coreano perseguiu e matou milhares de opositores do regime.
12. Por que Che disse: “Na China não se vê nenhum dos sintomas de miséria que se vêem em outros países” ? Deve ter-se referido ao "grande salto para frente" de Mao, projeto econômico na China, envolvendo entre outras coisas a coletivização forçada. O resultado do projeto foi a maior fome de toda a história. Mao chegou a exportar comida e impediu a aceitação de ajuda externa. Pereceram mais de dez milhões de chineses.
13. Che disse: “Cuba devia seguir o exemplo de desenvolvimento pacífico mostrado pela URSS”. O que era “desenvolvimento pacífico” para ele? O racionamento de comida feito por Lênin? O Gulag? Os expurgos de Stalin? A política anti-religiosa de Krushev? A burocracia corrupta de Brejnev? Os inúmeros massacres e perseguições que o Partido Comunista impôs aos soviéticos? Realmente, Cuba, a ilha-prisão, seguiu bastante o exemplo da URSS: corrupção, expurgos internos, assassinatos, repressão, campos de trabalho forçado (que Che ajudou a construir) etc. Mas o que mais caracterizou a revolução cubana foi o “Paredón”, em que Che teve participação ativa, principalmente em La Cabaña. Quantos ele matou lá? 300, 400?
14. “Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto.” Há quarenta anos, no dia 8 de outubro de 1967, essa frase foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma grota nos confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao fato de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Che Guevara.
15. Capturado em La Higuera, Che estava ao lado dos corpos de dois cubanos. Segundo o agente da CIA, Felix Rodríguez, que lá chegou de helicóptero, ele sangrava de uma ferida na perna e era um homem totalmente arrasado, parecendo um mendigo. Ao saber da ordem para sua execução  Che ficou branco como um papel, mas disse suas últimas palavras: “É melhor assim. Eu nunca deveria ter sido capturado vivo. Diga a Fidel que esse fracasso não significa o fim da revolução, que logo ela triunfará em alguma parte da América Latina (Brasil, Venezuela, Argentina???). Diga a minha senhora que se case outra vez e trate de ser feliz.”
Che Guevara sendo condecorado no Brasil pelo Presidente Jânio Quadros em 18-08-1961. Poucos dias depois, em 25-08-1961, Jânio renunciava à Presidência do Brasil impulsionado por "forças misteriosas", segundo ele mesmo.

Mais dois falsos ídolos se quebram aos pés de seus adoradores anestesiados por mais de 50 anos de doutrinação socialista e comunista impostas nas escolas e grande mídia em todo o mundo.
OBS.: Partes desse texto são produtos de pesquisas em diversos sites especializados da internet e de trechos extraídos da revista IstoÉ (Edição de 08/10/1997).



Por Eumário J. Teixeira.

3 comentários:

  1. NOSSA QUANTA INFORMAÇÃO....SQN

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  2. É... Pode ser que sim pode ser que não, o socialismo realmente deu certo, e provavelmente nunca dará, isso é fato, mas toda revolução, é assim, manchada de sangue, infelizmente, a História mostra isso,o único ero do Che, na minha opinião, foi lutar cegamente no lado errado...

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  3. Parabéns pela pesquisa e crônica, eu muitas vezes fasso isso, sobre vários peri Históricos e seus personagens, só que faço apenas em meus pensamentos, eu viajo kkk

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