Série Ídolos de Barro – Parte II
É
deveras impressionante que o mito de Che Guevara ainda resista mesmo após quase
50 anos de sua morte. Isso dá em parte pela ostensiva propaganda da grande
mídia, com livros, filmes e documentários diversos, sem esquecer que crescemos
sendo doutrinados nas escolas pelos nossos professores de história, simpáticos
ao socialismo cubano, que decantavam com orgulho a revolução comunista ocorrida
na “ilha de Fidel” em meados da década de 1960. Eu mesmo comecei a aceitar
aquela imagem do ídolo revolucionário e idealista de Che Guevara estampado nas
camisetas, bandeiras de times de futebol, canecas e chaveiros por todo o país.
Sua imagem se tornou um símbolo de revolta, seja na política ou na cultura.
Mas
também se tornou um símbolo do engano e da mentira para os que realmente
conhecem a verdade por trás da revolução comunista cubana e dos seus principais
personagens, no caso, “el comandante” Fidel Castro e seu braço direito Ernesto
Che Guevara. Celebridades mundiais, simpatizantes da política socialista, para
não dizer comunista, endossaram o culto aos dois heróis revolucionários
encobrindo ainda mais a verdade sobre ambos.
Chico Buarque, um comunista convicto |
Artistas nacionais consagrados como Chico Buarque de Holanda, um
comunista assumido, mas classificado pelo roqueiro Lobão como “comunista
caviar”, ou melhor, aquele que prega a ideologia comunista de seus mártires,
mas que não estão dispostos necessariamente a abrir mão de suas posses e suas
regalias, como beber champagne em Paris (rodeado de intelectuais “puxa-sacos”),
com os membros mais desfavorecidos do seu partido ou com os miseráveis “sem-teto” ou
“sem-terra” de seu país.
Da
mesma forma, o ator afro-americano Dennis Glover,
que apoia descaradamente a atual ditadura e repressão na Venezuela
comandada pelo sucessor de Chávez, Nicolas Maduro, e venera
explicitamente a Fidel Castro. Glover, do alto de seus
quase 2 metros de altura, expulsou a socos e pontapés um franzino
dissidente
cubano da porta de sua mansão em Miami, que lhe implorava para que
intercedesse
junto à Fidel Castro para que ele obtivesse permissão de ver seu filho
recém
nascido em Cuba.
Outro famoso que “baba” por Fidel e Che é o famoso jogador de
futebol e ex-camisa 10 argentino, Diego Maradona. Talvez por ter sido Che, seu
conterrâneo, mas pergunte ao Dieguito se ele estaria disposto a repartir sua
pequena fortuna que acumulou jogando futebol e vendendo sua imagem pelo mundo
afora com los hermanos mais necessitados de seu país.
Os mal-intencionados ou mal informados tendem a comparar Tiradentes e Che Guevara a Jesus Cristo |
O que é a força da
propaganda, logo após o fuzilamento e morte de Che, ele ainda impressionava,
pois uma testemunha chegou a declarar que ele estava parecendo com Jesus
Cristo. Era que precisava para finalmente o mito ser criado, comparar o
guerrilheiro cubano impiedoso e sanguinário com o nosso Senhor Jesus Cristo. Foi
da mesma forma com o nosso inconfidente Tiradentes. Mas quem procurou se
aprofundar na história verdadeira sabe muito bem que o nosso “mártir” mineiro, Joaquim
José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi na verdade deixado pelos seus irmãos
maçons com bode expiatório para proteger os verdadeiros “cabeças” da
Inconfidência Mineira, pois na verdade não passava de um mestiço pobre e
falastrão para seus “companheiros” conspiradores. Mas ele também foi comparado
a Jesus Cristo, pois foi delatado às autoridades pelo companheiro “Judas” Joaquim
Silvério dos Reis. O que resultou na sua prisão e enforcamento no Rio de
Janeiro em 1792, tendo também o seu corpo esquartejado e exposto em postes na
estrada que ligava o Rio de Janeiro a
Minas Gerais. Já o herói cubano foi capturado nas selvas da Bolívia numa
situação semelhante a de Sadam Husseim no Iraque, entocado, abandonado,
maltrapilho e assustado; chegando, inclusive, a pedir misericórdia para não ser
morto aos seus captores, pois segundo ele, “valia mais vivo do que morto”.
Butch Cassidy e Sundance Kid, uma dupla de bandidos norte-americanos que também não se deram bem na Bolívia, interpretados no cinema por Robert Redford de Paul Newman |
A
Bolívia realmente nunca foi um bom país para aventureiros, lembram-se de Butch
Cassidy e The Sundance Kid? Uma dupla de assaltantes norte-americanos que se
refugiaram para as montanhas da Bolívia e tentaram dar continuidade aos seus
roubos por lá até se acharem cercados
por uma tropa do exército boliviano e serem mortos metralhados. A história
concedeu duas vertentes para o triste desfecho de Butch e Sundance; uma versão
heroica foi até encarnada por Paul Newman e Robert Redford para o cinema em
1969 (Butch Cassidy and the Sundance Kid) onde os dois amigos fiéis teriam sido
mortos numa cidadezinha boliviana chamada San Vicente, na qual foram massacrados
no cerco do exército boliviano após resistirem longa e bravamente. Na outra
versão, histórica e menos romântica, Butch e Sundance, são surpreendidos e cercados
por todos os lados, assim, quase sem munição e feridos, resolveram tomar uma
medida extrema. Um deles deu um tiro de misericórdia no companheiro mortalmente
ferido e em seguida se matou com um tiro na cabeça. De qualquer forma, dois
assaltantes notórios foram tratados como heróis pela história e pela indústria
de entretenimento.
Da mesma forma, a “indústria” soube absorver a imagem de
herói revolucionário do comunista e inimigo nº 1 do capitalismo, Che Guevara,
faturando milhões de dólares na reprodução de uma única foto do guerrilheiro
tirada em meados da década de 1960, poucos anos antes de sua morte. A ironia, é
que quem geralmente veste as camisetas com o rosto de Che, geralmente são
adolescentes mimados e “filhinhos de papai”, “rebeldes sem causa”, estudantes
doutrinados por professores comunistas e ainda “celebridades” mal informadas ou
financiadas pela esquerda, tudo pelo simples prazer da polêmica, pois não lhes
faltam nada mesmo e eles estão longe de querer partilhar seus bens preciosos
com os menos favorecidos. Comunismo? Só no discurso e escutando os velhos
discos de Chico numa mesa de bar!
Considerado
como uma espécie de “Jesus Cristo” dos socialistas e comunistas, como se os
pais (ateus) do regime Marxista-Leninista fossem cristãos, o argentino Ernesto
“Che” Guevara que se dedicou à revolução (comunista) cubana é idolatrado por
todo o mundo graças à mídia e ao sistema capitalista que ele tanto combateu. A
comparação física com Jesus Cristo já é uma abominação, pois ninguém realmente
soube qual era a aparência real do Salvador, mas comparar o caráter do Senhor
Jesus Cristo com o de Che Guevara, aí já é demais! E muitos desconhecem a
repugnância que Che tinha de Jesus Cristo e de qualquer religião, como um bom
discípulo de Lenin que era. Vou, então, tentar descrever algumas
características (não tão divulgadas) do líder guerrilheiro numa tentativa óbvia
de desmistificar toda aquela falsa imagem de “mártir revolucionário” criada
pelos livros socialistas de história nos últimos 50 anos.
Che
Guevara era essencialmente um “aventureiro”, filho de pais (burgueses)
simpatizantes do comunismo. Segundo o livro “O Verdadeiro Che Guevara e os
Idiotas Úteis que o Idolatram” do cubano-americano Humberto Fontova, Che era
totalmente averso a tudo que representava os “idiotas úteis”que sempre desprezou,
como os líderes de minorias raciais, negros, hippies, jovens cabeludos e o
rock, etc., pois era racista, patriarcal, déspota e arrogante.
O
livro ainda fala sobre a incompetência de Che frente ao ministério da economia
cubano após a vitória dos revolucionários, responsabilizando-o pela destruição
da infraestrutura da ilha de Fidel, baixando dramaticamente a produção agrícola
e levando ao colapso a indústria açucareira, culminando num caos e miséria a
uma população antes orgulhosa e cristã que se viu submetida à ruína e ao poder
totalitário do comunismo imposto por Castro e seus revolucionários, que antes prometiam com demagogia a democracia e igualdade
para os pobres cubanos esperançosos. Com a ilha falida graças à má
administração e ao embargo comercial internacional, Cuba passou a receber
“mesadas” da União Soviética para se manter.
A
verdade é que a revolução que derrubou o ditador Fulgencio Batista, em 1959,
inicialmente não foi uma ação de comunistas, pois boa parte da liderança
revolucionária e dos comandantes da guerrilha tinham como meta reinstaurar a
democracia em Cuba, mas foram surpreendidos por um golpe comunista dentro da
revolução e acabaram sendo presos, fuzilados ou deportados. E apesar de Batista
ter sido considerado um ditador que fazia da ilha um quintal para os
milionários capitalistas estrangeiros, Cuba tinha a quarta economia na América
do Sul e praticamente não existiam analfabetos na ilha, sem falar que a
medicina era uma das mais respeitadas da América Latina. Depois da revolução,
passou a ser 24ª economia do continente sul-americano e a educação e medicina
caíram em total descrédito, ao contrário do que é divulgado pelos simpatizantes
socialistas.
Che
Guevara era um dos líderes comunistas e representava a linha dura
pró soviética, da mesma foram que Raul Castro, irmão de Fidel. Outro engano
histórico é sobre a suposta capacidade militar estratégica de Che, pois na verdade, segundo seus
ex-companheiros, ele era imprudente e irracional em muitas situações de
conflito armado.
Che, segundo testemunhas, era implacável com seus opositores |
A
crueldade de Che Guevara contra presos políticos e opositores da revolução foi
relatada por muitas testemunhas da época. Ele simplesmente poderia optar por
atirar na cabeça de prisioneiro durante um interrogatório sem ao menos avisar,
surpreendendo até seus próprios companheiros; há um relato sobre como ele
mandou executar imediatamente um jovem de 15 anos que teria pichado um muro com
dizeres contra Fidel Castro, apesar das súplicas de uma mãe desesperada. E toda
essa frieza e crueldade foram camufladas pela famosa frase que lhe atribuíram
“hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. Uma frase criada e
divulgada pela mídia esquerdista por todo o mundo. Não mais como esconder sobre
“el paredón”, onde centenas de civis opositores do governo, comandantes e
supostos agentes espiões do deposto Fulgencio Batista, eram fuzilados sob o
comando de Che, sem julgamento.
Depois
de todo esse estrago econômico e saguinolento, Fidel resolveu mandar Che
“passear” em outras praias.
Fidel dando uma de "muy amigo"... e "ele acreditou..." |
Segundo o cubano exilado na França, o
ex-guerrilheiro Daniel Alarcón Ramírez, que sobreviveu ao exército boliviano e
é conhecido também como “comandante Benigno”, Che, era, junto a Fidel, o homem
mais popular de Cuba e o único que podia discordar dele e dizer o que pensava.
Num tom de idolatria e saudosismo, o comandante Benigno ainda afirmava que Che
era “o revolucionário mais inteligente de Cuba, brilhante, incorruptível e
adorado pelo povo.” Assim era impossível “armar” mentiras sobre ele, prendê-lo,
assassiná-lo ou simular um acidente. Assim Fidel teria instigado ao “ingênuo e
sonhador” Che Guevara a lutar fora de Cuba. O comandante Benigno continua: “Em
Abril de 1964, Guevara se reuniu com Fidel para dizer o que pensava dos rumos
da revolução cuba e da dependência cada vez maior de Cuba em relação aos
Soviéticos. A reunião durou 24 horas. Ninguém sabe o que foi dito, mas ao sair
do encontro Che decidiu deixar Cuba. Ele não foi para o Congo cumprir uma
missão de Fidel, mas sim porque não tinha alternativa. Sua lealdade a Fidel
impedia que ele lhe fizesse oposição publicamente.” Hoje sabemos que a missão
africana foi um fracasso e a experiência guerrilheira de Che Guevara tão
celebrada, foi finalmente questionada. Che se meteu cegamente numa missão sem
nenhuma organização ou preparo e sem alvos ou objetivos definidos, também por
parte dos africanos a quem apoiaria. E de acordo com o depoimento de Benigno, antes
de sua saída de Cuba, Fidel teria solicitado a Che que escrevesse uma carta que
o livrasse diante dos soviéticos e não comprometesse Cuba em relação a missão no
Congo. Na carta Che estaria se despedindo do povo cubano e renunciava à
nacionalidade, aos cargos, títulos e tudo mais que tinha conquistado. A carta
só seria divulgada ao povo cubano no caso da morte ou vitória de Guevara em
algum país. Mas Fidel a divulgou antes, segundo Benigno: “Foi só Guevara virar
as costas e Fidel divulgou a carta. Ele sabia exatamente o que estava fazendo.
Nós não tínhamos percebido isso. Estávamos no Congo, ouvindo rádio e quase
chorando de emoção com a carta que Fidel estava lendo quando Guevara, furioso,
deu um chute no rádio e praguejou: ‘O culto da personalidade não acabou com
Stalin. Intencionalmente ou não, eu
acabo de desaparecer da cena internacional.’ E foi sentar num canto,
visivelmente abalado, sem falar com ninguém.”
Decepcionado
e derrotado, Guevara retorna à ilha de Fidel, não tinha sido desta vez que “o
comandante” teria se livrado de Che.
Mas
não demorou muito e Che foi direcionado
à combater junto aos guerrilheiros da Bolívia. O serviço secreto de Fidel
convenceu a Che que o Partido Comunista Boliviano (PCB) estava levantando um
grande movimento revolucionário. O que Che não sabia era que o secretário-geral
do PCB, Mario Monje, não queria saber de luta armada e nem de Che Guevara por
lá, mas foi forçado a aceitar a colaboração de Che Guevara no movimento com a
promessa de que assim que este chegasse a Bolívia, seria recebido por ele (o
secretário-geral do PCB) e teria toda uma lojística à sua espera (comida,
remédios, armas, contatos, comunicações, etc.). Mas o que Che e seus comandados
encontraram foi um casebre no meio da selva sem nenhuma estrutura e
suprimentos, com mapas imprecisos ou incorretos. Os membros da guerrilha que
deveriam ser treinados por Guevara nunca apareceram assim como Mario Monje, que
não deu as caras. Segundo o relato de Benigno a guerrilha do Che na Bolívia,
rapidamente se revelou a crônica de uma morte anunciada: “Nossos esforços para
entrar em contato com Cuba eram patéticos. Nós tentávamos, desesperadamente,
pelo rádio ou através das pessoas que deveriam servir de agentes de ligação.
Nada, nunca. Só quando o Che já estava na selva ele se deu conta de que caíra
numa armadilha. Era evidente, mas ele não dizia nada a ninguém. Esse era um
defeito dele, nunca ter discutido isso conosco, seus homens, que estavam lá
arriscando a pele com ele. Alguns, que tinham feito parte dos serviços secretos
e sabiam do que estavam falando, chegavam a dizer. “’Estávamos incomodando, eles
nos mandaram para cá para se livrar de nós.’ Quando íamos muito longe nas
críticas, o Che resmungava: ‘Vocês não acham melhor parar de falar tanta
merda?’ e ia embora. O que era inconcebível, visto como ele era severo. Ele nos
colocava de castigo por coisas bobas, imagine por estar questionando a
revolução em voz alta. Isso nos dava a certeza de que ele esta de acordo,
embora não admitisse em público. Foi fiel a Fidel até as últimas consequências,
ao preço da própria vida, demonstrou lealdade absoluta, inclusive a quem o
traiu e o enviou à morte”, completa Benigno emocionado.
Che
e seus soldados estavam isolados na selva boliviana, os agentes do serviço de
informações cubano desapareceram e o único rádio de comunicação que tinham não
funcionava direito e a uma certa altura, já haviam duas divisões do exército
Boliviano no rastro dos guerrilheiros cubanos.
Che derrotado e aprisionado, feito um mendigo |
Benigno
estava fugindo do exército boliviano, quando entre 8 e 9 de outubro de 1967,
estava a menos de 200 metros da escolinha do povoado de La Higuera, a quase 800
km de La Paz, local onde Che Guevara fora executado com outros guerrilheiros
cubanos capturados. Che teria sido morto às 13 horas do dia 9 e seu corpo foi
levado de helicóptero para Vallegrande e sepultado no dia 11 junto a outros
guerrilheiros.
O corpo de Che, após a execução, exibido pelo exército boliviano |
Para finalizar a entrevista dada à revista IstoÉ em 1997,
Benigno lamenta: “Depois de trair Guevara, de ser o responsável pela sua morte,
Fidel Castro tenta ainda utilizar o cadáver do Che, como vem fazendo há 30
anos. Todo mundo já entendeu que cada vez que Fidel agita o retrato de Guevara
é para obrigar o povo cubano a apertar mais o cinto...”
O bom velhinho Fidel Castro, o traidor de Che Guevara, e seu círculo eclético de amizades |
Pois
assim termina a história romântica dos ideais comunistas cubanos, uma tragédia
recheada de sangue, mentira e traições pela simples conquista do poder
autoritário às custas da ingenuidade e ignorância de um povo.
Che Guevara e um encontro emocionante (para ele) com o genocida chinês, Mao Tsé Tung |
Reflitam
agora sobre 15 frases proferidas pelo idolatrado e traído “mártir”
revolucionário Che Guevara e tirem suas próprias conclusões:
01.
“Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo
que caia em minha mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para
a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro
bestial!”
02. “O
ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de
naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina
de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o
adversário. “
03. “Para
mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova
judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma
revolução!”
04. “Um
revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro
ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O ‘paredão’ é uma
referência para a parede onde os inimigos de Che eram posicionados para serem mortos
por seus pelotões de fuzilamento).
05. “Eu não sou o Cristo ou um
filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto
pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento
deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou
qualquer outro lugar.” Che Guevara estudou Lênin, admirou-o, e provavelmente
leu também o seguinte discurso leninista: “É preciso lutar contra a religião, o
marxismo é incondicionalmente ateu, decididamente hostil a qualquer religião”.
06. “Na
verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não
hesitaria em esmagá-lo como um verme.”
07. “Se
qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior,
para mim é bom o suficiente matá-la.”
08. Che
queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica.
“O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação,
mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.
09.
“Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro
revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”
10. “É
muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”
11. Por que Che escreveu: “Dos
países que visitamos, a Coréia do Norte é um dos mais extraordinários” ? Talvez
ele tenha gostado da Guerra da Coréia provocada pelo governo do norte, na qual
500.000 pessoas morreram; talvez tenha admirado o grande expurgo interno
promovido por Kim Il Sung ocorrido algum tempo antes de sua visita, no qual o
líder coreano perseguiu e matou milhares de opositores do regime.
12. Por que Che disse: “Na China
não se vê nenhum dos sintomas de miséria que se vêem em outros países” ? Deve
ter-se referido ao "grande salto para frente" de Mao, projeto
econômico na China, envolvendo entre outras coisas a coletivização forçada. O
resultado do projeto foi a maior fome de toda a história. Mao chegou a exportar
comida e impediu a aceitação de ajuda externa. Pereceram mais de dez milhões de
chineses.
13. Che disse: “Cuba devia seguir o
exemplo de desenvolvimento pacífico mostrado pela URSS”. O que era “desenvolvimento
pacífico” para ele? O racionamento de comida feito por Lênin? O Gulag? Os
expurgos de Stalin? A política anti-religiosa de Krushev? A burocracia corrupta
de Brejnev? Os inúmeros massacres e perseguições que o Partido Comunista impôs
aos soviéticos? Realmente, Cuba, a ilha-prisão, seguiu bastante o exemplo da
URSS: corrupção, expurgos internos, assassinatos, repressão, campos de trabalho
forçado (que Che ajudou a construir) etc. Mas o que mais caracterizou a
revolução cubana foi o “Paredón”, em que Che teve participação ativa,
principalmente em La Cabaña. Quantos ele matou lá? 300, 400?
14. “Não disparem. Sou Che. Valho mais
vivo do que morto.” Há quarenta anos, no dia 8 de outubro de 1967, essa frase
foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma grota nos
confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao fato
de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o
reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica
criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Che
Guevara.
15.
Capturado em La Higuera, Che estava ao lado dos corpos de dois cubanos. Segundo
o agente da CIA, Felix Rodríguez, que lá chegou de helicóptero, ele sangrava de
uma ferida na perna e era um homem totalmente arrasado, parecendo um mendigo. Ao
saber da ordem para sua execução Che
ficou branco como um papel, mas disse suas últimas palavras: “É melhor assim.
Eu nunca deveria ter sido capturado vivo. Diga a Fidel que esse fracasso não
significa o fim da revolução, que logo ela triunfará em alguma parte da América
Latina (Brasil, Venezuela, Argentina???). Diga a minha senhora que se case
outra vez e trate de ser feliz.”
Mais
dois falsos ídolos se quebram aos pés de seus adoradores anestesiados por mais
de 50 anos de doutrinação socialista e comunista impostas nas escolas e grande
mídia em todo o mundo.
OBS.:
Partes desse texto são produtos de pesquisas em diversos sites especializados da
internet e de trechos extraídos da revista IstoÉ (Edição de 08/10/1997).
Por
Eumário J. Teixeira.
NOSSA QUANTA INFORMAÇÃO....SQN
ResponderExcluirÉ... Pode ser que sim pode ser que não, o socialismo realmente deu certo, e provavelmente nunca dará, isso é fato, mas toda revolução, é assim, manchada de sangue, infelizmente, a História mostra isso,o único ero do Che, na minha opinião, foi lutar cegamente no lado errado...
ResponderExcluirParabéns pela pesquisa e crônica, eu muitas vezes fasso isso, sobre vários peri Históricos e seus personagens, só que faço apenas em meus pensamentos, eu viajo kkk
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