Saber quando
a harmonia entre árabes e judeus foi quebrada e quais foram os motivos que os
levaram a se odiar é preciso voltar um pouco no tempo. Será que os conflitos se
iniciaram por divergências religiosas ou econômicas? Provavelmente não.
Judeus e
muçulmanos viveram por mais de 1.300 anos em plena harmonia cultural e
religiosa nunca antes presenciada, seja na Palestina, no Norte da África ou na
Espanha. E assim foi até o início do século XX, a partir daí judeus e árabes
vem se odiando cada vez mais.
De repente
se tornou público ao mundo, a existência dos judeus sionistas e de sua meta
ambiciosa de materialização de um estado judeu independente no seu tempo e a
qualquer custo. Os judeus verdadeiramente tementes ao Deus de Abraão (considerado
o primeiro judeu) se conformaram com a diáspora porque reconheciam seu pecado
perante a Deus e aceitava o exílio pelo mundo como punição divina, apesar de
ansiarem pela reunião definitiva do povo judeu por ação do próprio Deus. Dentre
eles, no entanto, uma classe judaica tendenciosa ao misticismo centrada em si
mesmos, achou melhor “ir à luta” e antecipar a intervenção divina.
A nostalgia
de “Sião” se manifestou claramente nos discursos de diversos místicos judeus
surgidos ao longo dos séculos de duração da Diáspora, desde David Alroy (um
falso messias) no século XII, até Sabbatai Zevi no século XVII, passando pelos
poemas de Yehudah Halevi e por uma infinidade de místicos.
O termo
“sionismo” surgiu durante um debate público na cidade de Viena (Áustria), em 23
de janeiro de 1892, cunhado por Nathan Birnbaun, escritor judeu e fundador da
revista “Selbstemanzipation”.
O
Nacionalismo judaico é considerado como uma decorrência direta dos diversos
movimentos nacionalistas que surgiram no ocidente a partir do Iluminismo e das
revoluções francesa e americana.
Os primeiros
precursores Sionismo, também chamados “protossionistas”, foram membros do clero
judaico como os rabinos Judá Alkalai, Naftali Berlin, Tzvi Kalisher, Samulel
Mohiliver e Isaac Jacob Reines.
O criador do Sionismo - Teodor Herzl (1860-1904), jornalista e escritor
austro-húngaro, foi considerado o fundador do Sionismo. Herzl foi autor do
livro “Der Judenstaat” (O Estado Judeu)
em 1895.
Ele Escreveu
em 1897: “ Vamos tratar de afugentar a miserável população local (os
palestinos) para fora das fronteiras”.
Em 1897, Na
cidade da Basiléia, Suíça, ocorreu a primeira Convenção Sionista.
Na procura
do território ideal para se estabelecer o estado Judeu, alguns lugares exóticos
foram cogitados, como Uganda, Alaska e Madagaskar. Até que finalmente decidiram
pela Palestina.
Leo Mozkin,
um pensador sionista liberal, escreveu: “A colonização da Palestina deve seguir
em duas direções: A colonização judaica em Eritz Israel e a recolocação dos
árabes em áreas fora do país.”
Da esquerda para a direita: Teodor Herzl, Leo Mozkin e Haim Weitzmann |
Haim
Weitzmann, líder do Congresso Sionista Mundial e futuro Presidente de Israel,
proclamou que os palestinos eram: “...as rochas da Judéia. Os obstáculos que
devem ser removidos de um caminho difícil.”
No início do
século XIX quase não havia judeus vivendo na Palestina, mas logo iniciou-se uma
campanha mundial para os judeus emigrarem para lá.
A idéia do Aliyah
(ou Aliá) que significa “ascender a um lugar mais alto” era proclamada nas
campanhas de incentivo à imigração judaica.
A maioria
dos judeus espalhados pelo mundo não aprovou a idéia do sionismo, preferindo
emigrar-se para os EUA. Grupos fundamentalistas judeus contrários ao Sionismo
sempre acreditaram que a “redenção judaica” ocorrerá apenas pela “obra de Deus”
e não pela ações políticas discriminatórias e arbitrárias dos sionistas
impostas à população palestina. Ou seja, o sionismo não tem nada a ver com o
judaísmo.
No entanto,
para os que emigraram para a Palestina, foi lançada a campanha “Compre um
Estado”, onde os judeus foram incentivados a comprar as terras não habitadas ou
utilizadas pelos proprietários palestinos.
Iniciou-se em
seguida o “Processo de Judaizar a Terra” ou “A Redenção da Terra”.
Edmond James de Rothschild, à esquerda e Lionel Walter Rothschild, ambos financiadores do Sionismo |
O apoio dos Rothschilds ao Aliyah - A centenária família européia dos
banqueiros internacionais Rothschild teve grande participação no
desenvolvimento da idéia do sionismo. O nome Rothschild nos últimos anos é
costumeiramente citado nas teorias de conspiração, principalmente no que se
refere ao controle do planeta por uma elite mundial. Alguns nomes proeminentes
do clã Rothschild são sempre lembrados pelos sionistas como grandes
incentivadores e patrocinadores do movimento sionista, os mais lembrados são:
- Edmond James de Rothschild (1845 –
1934), barão de origem francesa, foi um banqueiro, filantropo e colecionador de
arte. Investiu pesado na emigração de judeus para Israel mais do que os
próprios grupos sionistas.
- Lionel Walter Rothschild (1868 –
1937), segundo barão Rothschild, de origem britânica, foi banqueiro, político
(membro do parlamento britânico) e zoólogo. Membro da comunidade judaica e
amigo próximo de Chaim Weizmann, esteve envolvido com o movimento sionista e
foi o destinatário da Declaração de Balfour, que ajudou a estabelecer o estado
de Israel.
Lord Balfour e a famosa declaração dirigida ao Barão Lionel Rothschild |
A Intervenção britânica - Em 1917, os
britânicos tomaram a Palestina dos Turcos e legalizaram a idéia do “Lar
Nacional Judaico” com a Declaração Balfour (Escrita pelo lorde Inglês Balfour).
A declaração
Balfour significava que os desejos dos 90% de habitantes árabes não seriam levados
em conta. Com essa violação começa o conflito entre judeus e Palestinos.
A primeira
revolta palestina ocorreu em 1929 e teve como consequência centenas de mortos
entre ambos os lados.
A segunda
revolta palestina se deu em 1936, na verdade uma guerra de pequeno porte entre
palestinos e britânicos que eram apoiados
pelos sionistas. Essa guerra durou três anos e custou a morte de 5.000
palestinos.
Vitoriosos
em 1936, os britânicos exilaram as lideranças palestinas e desarticularam as
milícias paramilitares revoltosas.
As Táticas da Opressão Britânica - A
ação tática das forças britânicas em 1936 foi adotada pelos israelenses como um
“manual padrão” de como agir contra os palestinos.
A maioria
das atrocidades sobre as quais se lêem e
que muitos conheceram e puderam constatar como sendo sérias violações dos
Direitos Humanos, dos Direitos Civis, na Palestina de hoje, não foram
inventadas pelos judeus, mas pelas autoridades britânicas na guerra contra os
palestinos entre 1936 e 1939. Alguns exemplos: A idéia de demolir as casas das
pessoas é uma invenção britânica. Para que uma busca fique na memória das
pessoas, destrói-se uma casa, depois passa-se para outra, depois outra, etc. A
idéia de atirar nas pessoas sem aviso, de prendê-las sem julgamento, tudo isso
é parte da reserva de medidas anti-árabes das autoridades mandatárias
britânicas na guerra de 1936 a 1939. É claro que os israelitas adicionaram suas
próprias táticas brutais e cruéis com a continuação da ocupação.
Menachem Begin iniciou sua "vida política" como terrorista e chegou a ser 1º ministro de Israel |
Surgem os Terroristas Israelenses - Na
década de 1940, uma linha de ações pró-palestinos se iniciava, então os
sionistas lançaram mão de ataques terroristas ao pessoal britânico e às suas
estruturas.
Assim aconteceu um atentado a bomba
ao quartel-general britânico situado no Hotel King David, em Jerusalém. No
edifício de sete andares uma ala inteira veio abaixo. Oitenta e oito civis
inocentes morreram, como boa parte do comando britânico.
O objetivo
do ataque era pressionar os ingleses para saírem do país. O mentor intelectual
do atentado ao hotel King David foi o terrorista sionista Menachem Begin, que
futuramente se tornaria primeiro ministro de Israel.
Os terroristas e primeiro-ministros de Israel, Menachem Begin e Yitzhak Shamir |
O cúmplice
de Menachem Begin era Yitzhak Shamir, que também seria eleito primeiro ministro
do país.
O caso de
terroristas, ou, em outras palavras, de líderes militares cruéis se tornando
líderes políticos se tornou muito comum na política israelense.
A
Grã-Bretanha tinha quase 70.000 soldados na Palestina e o seu mandato que
duraria até 15 de maio de 1948, implicava em manter a lei e a ordem, e a
proteger os civis. Mas eles falharam lamentavelmente em sua missão.
A Intervenção da ONU - Finalmente
saturados, os britânicos transferiram o caso Palestina para a ONU; e em 1947,
após uma avaliação, ocorreu a divisão do território. Dois terços da população da
Palestina ainda era árabe. Em 1947, os judeus ocupavam 5,8 % da terra. Na
partilha imposta pela ONU, os judeus passaram a ficar com 56 % do território.
Quase 10 vezes mais do que os judeus realmente possuíam.
A população
palestina foi dividida em duas, metade vivendo no estado sionista como minoria.
Mesmo dentro das fronteiras do seu estado, os judeus só possuíam 11% das
terras.
Ficou claro
que a ONU tentava compensar a morte de seis milhões de judeus na Segunda Guerra
Mundial. E os palestinos foram escolhidos para pagar pelos crimes de Hitler.
David
Ben-Gurion, escreveu em 1937: “Os árabes terão que ir embora, mas a gente
precisa de um momento oportuno para fazer isto acontecer, algo como a guerra”.
Mas os
palestinos não queriam guerra, estavam acostumados a viver sob domínio
estrangeiro, como dos egípcios, turcos, britânicos e agora, dos sionistas.
No fim de
1947, a liderança sionista elaborou o Plano Dalet. O Plano Dalet garantiria as
fronteiras de Israel, a limpeza étnica, a expulsão e destruição de aldeias,
cidades e urbanização palestinas.
1948 – O Ano do Holocausto Palestino - Neste fatídico ano acontece o famoso massacre
de palestinos na aldeia de Deir Yassim, sob a ordem de Menachem Begin.
As forças
palestinas, por sua vez, retalharam matando 70 médicos judeus num ataque numa
rodovia.
Mortos no massacre da aldeia de Deir Yassim |
Em 13 de
março e 15 de maio, duzentas aldeias palestinas foram ocupadas e seus
habitantes expulsos. Além de Deir Yassin,
aldeias como Ein Al-Zeitune foram palco de terríveis massacres.
As cidades
de Tiberias, Haifa, Sfat, Beisan, Yafa e Acre foram tomadas pelos sionistas.
Mais de 250.000 palestinos foram expulsos.
Um segundo
holocausto realmente aconteceu, mas foi dos palestinos.
Confiantes
da vitória e superioridade, os sionistas declararam independência em 14 de maio
de 1948. David Ben-Gurion tornou-se o primeiro ministro de Israel.
Ainda em
1948, sete países árabes declararam guerra à Israel, pois não aceitavam o
estado judeu. O contingente árabe consistia de 22.000 homens contra 40.000 do
lado israelense.
Paralelo à
guerra, mantém-se a ação sionista de limpeza étnica em Israel, enquanto o mundo
pensavam que o povo judeu era que corria o risco de ser esmagado num segundo holocausto.
O 1º ministro, David Ben-Gurion, oficializa a Independência de Israel em 14-05-1948 |
A razão para
a invasão árabe à Palestina foi divulgada em manifesto pelo comando das tropas
árabes, que dizia: “A agressão sionista na Palestina resultou no êxodo de um
quarto de milhão de seus habitantes árabes e na sua busca de refúgio nos países
árabes vizinhos.”
Entretanto,
a mídia tendenciosa criou o mito de “Davi e Golias” quando foi divulgado que as
forças do “pequeno” Israel eram em menor número e sua capacidade bélica era
inferior em relação as forças da “grande” nação
árabe. A vitória israelense teria sido um milagre. O que foi uma grande
mentira.
O Estado de Israel, na verdade, era o Golias a ser derrotado pelos árabes |
Na verdade,
as forças árabes eram compostas por pequenas tropas do Egito, Síria, Iraque,
Sauditas e Libaneses. Se a Transjordania tivesse se juntado às tropas árabes,
as duas forças antagônicas poderiam ter se equiparado. Mas o rei Abdalla
preferiu ficar de fora, concentrando seu esforço em conquistar e defender
apenas as partes que queria anexar: Jerusalém e a Cisjordânia. Assim, o
exército israelense não teve problemas com a Transjordania na sua retaguarda
enquanto derrotava o exército árabe nitidamente despreparado. Haviam rumores,
não confirmado pelo governo judeu, da existência de um pacto de não agressão
entre a Transjordania e Israel.
De qualquer
forma, Israel se saiu vencedor do conflito ao mesmo tempo em que manteve a
política de limpeza étnica expulsando os árabes das aldeias, fuzilando ou
expulsando seus líderes assim que fossem identificados.
Acampamento de refugiados palestinos em 1948 |
A maior
expulsão e massacre ocorreram na aldeia de Lydda-Ramieh, onde 50.000 pessoas
foram expulsas e 426 homens, mulheres e crianças foram assassinadas.
O
responsável direto pelo massacre foi o general Yitzhak Rabin, que anos depois
se tornaria o primeiro ministro de Israel.
O saldo
final do ano de 1948 foi: A conquista de 80% do território pelo exército
sionista, destruindo 531 aldeias, 11 vizinhanças urbanas e cidades.
Aproximadamente 750.000 palestinos entraram na política étnica, sendo forçados
a deixarem tudo para trás para preservarem suas vidas.
No entanto,
a política de limpeza étnica não se encerraria em 1948, apenas mudaria de
engrenagem.
O ano de 1967 e a mudança de estratégia
- Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou o que restava da
Palestina: A Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Desta forma,
os 20% restantes da Palestina e todos os palestinos passaram a ficar sob o
controle dos sionistas.
Em 1967, ocorre a Guerra dos 6 dias |
A seguir os
sionistas tomaram três importantes decisões, devidamente registradas, a partir
de 19 de junho de 1967, em relação a Cisjordânia e a Faixa de Gaza:
01 – Ao
contrário da ação de Limpeza Étnica ocorrida em 1948, o governo israelense não
mais optaria pela expulsão em massa dos palestinos da Cisjordânia e da Faixa de
Gaza. O que não impediu de ainda assim, expulsar algumas centenas de milhares
de palestinos; mas, não foi uma ação similar à de 1948. A intenção, desta vez,
era apenas reduzir o número de palestino sob o controle de Israel.
02-
Diferentemente da Penísula do Sinai e das Colinas de Golan, que Israel também
tinha ocupado em 1967 e que reconhecia que pertenciam ao Egito e a Síria, a
Cisjordania e a Faixa de Gaza eram, agora, parte de Israel definitivamente. E
era preciso manter o território sem expulsar os palestinos.
03 – Em
seguida, era preciso criar uma “mega-prisão”.
Estabelecer um regime de prisão e trancafiá-los lá sob total controle. Poderia
ser uma “prisão aberta” em que os internos, se comportados, teriam liberdade
para trabalhar, desde que voltassem para a prisão no fim do dia. Ou, por outro
lado, caso resistissem às regras impostas, se tornaria uma “prisão de alta
segurança”, com todas as medidas punitivas que inerentes ao regime.
Como se
todas essas medidas opressoras não bastassem, assentamentos israelenses foram
impostos nos territórios da Cisjordania e da Faixa de Gaza com a proteção do
exército e ajuda do governo sionista. Tais assentamentos entrecortam os
territórios palestinos e continuam se espalhando até hoje. Alguns já são
considerados como cidades.
O líder das tropas Israelenses Moshe Dayan (de tapa-olho) e o comandante Ariel Sharon (ferido), em 1967 |
O real
propósito destes “enclaves” judaicos é isolar e estrangular as aldeias
palestinas através de estradas exclusivas para judeus, postos de controle
militares e confisco da terra.
No final da
ação, Israel deverá ficar com 90% do território e os palestinos com 10% em
pequenas ilhas. O que tornará impossível aos palestinos criar o seu próprio
estado.
Os muros definirão
de vez o isolamento das pequenas ilhas palestinas.
As Intifadas e o massacre de milhares de palestinos
- Mas os palestinos se rebelaram contra toda essa opressão israelense em
duas revoltas populares, também chamadas Intifadas. Intifada quer dizer
"despertar abrupto":
A primeira Intifada foi a "Guerra das Pedras" |
- A primeira
Intifada, conhecida também como "Guerra das Pedras", começou em 9 de
dezembro de 1987 e terminou em 1993. Iniciou-se de forma espontânea no campo de
refugiados de Jabaliyah, no extremo norte da Faixa de Gaza, com a população
civil palestina atirando paus e pedras contra os militares israelenses. Os
palestinos sofreram opressão, assassinatos extrajudiciais, detenções em massa,
demolições residenciais, deportações e confisco de terras. Mais de 1.100
palestinos foram mortos e muitos outros presos ou expulsos. Essa opressão
israelense gerou ataques cada vez mais frequentes de homens-bomba em centros
urbanos israelenses.
A 1ª Intifada teria cessado após o acordo entre o 1ºministro israelense Yitzak Rabin e o líder da OLP Yasser Arafat, em 1993 |
- A segunda Intifada
começou em 2000 e permanece até hoje. O estopim da revolta palestina foi a
visita ao Monte do Templo ou Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, pelo líder
do partido de oposição israelense, Ariel Sharon, em 28 de setembro; ato
considerado como provocação pelos mais de 1.000 palestinos presentes, a maioria
jovens membros da Chabiba, originário da organização de resistência palestina, Fatah.
Já passam de 5.300 palestinos e 1.000 judeus mortos, sem contar os feridos e
mutilados.
A 2ª Intifada teve início em 2000 graças a um ato provocativo de Ariel Sharon, culminando na morte de milhares de civis palestinos |
Yasser
Arafat (1919-2004), líder da Autoridade Palestina (de 1994 a 2004) e presidente
da Organização para a Libertação da Palestina (OLP - de 1969 a 2004) e também líder
da Fatah (de 1959 a 2004), apoiou os civis palestinos nas Intifadas.
O Governo Fundamentalista Islâmico –
Frustados com o seu governo cada vez mais corrupto e inoperante, os palestinos
democraticamente elegeram representantes do partido Fundamentalista Islâmico
Hamás, acusados de vários atentados contra Israel, para defenderem sua causa.
A Faixa de Gaza se tornou uma "mega-prisão" hermeticamente fechada |
A resposta
de Israel foi imediata, instigando um embargo mundial contra os palestinos. Em
seguida 10.000 colonos judeus foram retirados da Faixa de Gaza. Após a retirada
dos colonos, Gaza foi “hermeticamente” fechada e transformada na maior prisão
do planeta.
Israel
controla todos os acessos marítimos, terrestres e aéreos à Gaza e regularmente
corta os suprimentos de comida, água, medicamentos e energia para o território
palestino.
Ao que
parece, a política Sionista de Israel não irá cessar até que não exista um único palestino
vivo no território tomado pelos judeus sionistas.
Ilan Pappé, a esquerda, e Charles Smith, historiadores e especialistas sobre o conflito entre judeus e palestinos |
Obs.: Esse
texto é um resumo de depoimentos e exposição registrados em vídeo dos
professores e historiadores Ilan Pappé (nascido em Israel), da Exeter
University e Charles Smith (norte-americano), da Arizona University; e de algumas pesquisas na
internet. Confira também o vídeo no youtube “O Fruto do Sionismo dos Falsos Judeus” e
tire suas próprias conclusões.
Por Eumário J. Teixeira