22 de mar. de 2014

SIONISMO - A VERDADE QUE MUITOS NÃO QUEREM SABER




Saber quando a harmonia entre árabes e judeus foi quebrada e quais foram os motivos que os levaram a se odiar é preciso voltar um pouco no tempo. Será que os conflitos se iniciaram por divergências religiosas ou econômicas? Provavelmente não.

Judeus e muçulmanos viveram por mais de 1.300 anos em plena harmonia cultural e religiosa nunca antes presenciada, seja na Palestina, no Norte da África ou na Espanha. E assim foi até o início do século XX, a partir daí judeus e árabes vem se odiando cada vez mais.

De repente se tornou público ao mundo, a existência dos judeus sionistas e de sua meta ambiciosa de materialização de um estado judeu independente no seu tempo e a qualquer custo. Os judeus verdadeiramente tementes ao Deus de Abraão (considerado o primeiro judeu) se conformaram com a diáspora porque reconheciam seu pecado perante a Deus e aceitava o exílio pelo mundo como punição divina, apesar de ansiarem pela reunião definitiva do povo judeu por ação do próprio Deus. Dentre eles, no entanto, uma classe judaica tendenciosa ao misticismo centrada em si mesmos, achou melhor “ir à luta” e antecipar a intervenção divina.

A nostalgia de “Sião” se manifestou claramente nos discursos de diversos místicos judeus surgidos ao longo dos séculos de duração da Diáspora, desde David Alroy (um falso messias) no século XII, até Sabbatai Zevi no século XVII, passando pelos poemas de Yehudah Halevi e por uma infinidade de místicos.

O termo “sionismo” surgiu durante um debate público na cidade de Viena (Áustria), em 23 de janeiro de 1892, cunhado por Nathan Birnbaun, escritor judeu e fundador da revista “Selbstemanzipation”.

O Nacionalismo judaico é considerado como uma decorrência direta dos diversos movimentos nacionalistas que surgiram no ocidente a partir do Iluminismo e das revoluções francesa e americana.

Os primeiros precursores Sionismo, também chamados “protossionistas”, foram membros do clero judaico como os rabinos Judá Alkalai, Naftali Berlin, Tzvi Kalisher, Samulel Mohiliver e Isaac Jacob Reines.

O criador do Sionismo - Teodor Herzl  (1860-1904), jornalista e escritor austro-húngaro, foi considerado o fundador do Sionismo. Herzl foi autor do livro  “Der Judenstaat” (O Estado Judeu) em 1895.

Ele Escreveu em 1897: “ Vamos tratar de afugentar a miserável população local (os palestinos) para fora das fronteiras”.

Em 1897, Na cidade da Basiléia, Suíça, ocorreu a primeira Convenção Sionista.

Na procura do território ideal para se estabelecer o estado Judeu, alguns lugares exóticos foram cogitados, como Uganda, Alaska e Madagaskar. Até que finalmente decidiram pela Palestina.

Leo Mozkin, um pensador sionista liberal, escreveu: “A colonização da Palestina deve seguir em duas direções: A colonização judaica em Eritz Israel e a recolocação dos árabes em áreas fora do país.”

Da esquerda para a direita: Teodor Herzl, Leo Mozkin e Haim Weitzmann
Haim Weitzmann, líder do Congresso Sionista Mundial e futuro Presidente de Israel, proclamou que os palestinos eram: “...as rochas da Judéia. Os obstáculos que devem ser removidos de um caminho difícil.”

No início do século XIX quase não havia judeus vivendo na Palestina, mas logo iniciou-se uma campanha mundial para os judeus emigrarem para lá.

A idéia do Aliyah (ou Aliá) que significa “ascender a um lugar mais alto” era proclamada nas campanhas de incentivo à imigração judaica.

A maioria dos judeus espalhados pelo mundo não aprovou a idéia do sionismo, preferindo emigrar-se para os EUA. Grupos fundamentalistas judeus contrários ao Sionismo sempre acreditaram que a “redenção judaica” ocorrerá apenas pela “obra de Deus” e não pela ações políticas discriminatórias e arbitrárias dos sionistas impostas à população palestina. Ou seja, o sionismo não tem nada a ver com o judaísmo.

No entanto, para os que emigraram para a Palestina, foi lançada a campanha “Compre um Estado”, onde os judeus foram incentivados a comprar as terras não habitadas ou utilizadas pelos proprietários palestinos.

Iniciou-se em seguida o “Processo de Judaizar a Terra” ou “A Redenção da Terra”.

Edmond James de Rothschild, à esquerda e Lionel Walter Rothschild, ambos financiadores do Sionismo

O apoio dos Rothschilds ao Aliyah - A centenária família européia dos banqueiros internacionais Rothschild teve grande participação no desenvolvimento da idéia do sionismo. O nome Rothschild nos últimos anos é costumeiramente citado nas teorias de conspiração, principalmente no que se refere ao controle do planeta por uma elite mundial. Alguns nomes proeminentes do clã Rothschild são sempre lembrados pelos sionistas como grandes incentivadores e patrocinadores do movimento sionista, os mais lembrados são:

- Edmond James de Rothschild (1845 – 1934), barão de origem francesa, foi um banqueiro, filantropo e colecionador de arte. Investiu pesado na emigração de judeus para Israel mais do que os próprios grupos sionistas.

- Lionel Walter Rothschild (1868 – 1937), segundo barão Rothschild, de origem britânica, foi banqueiro, político (membro do parlamento britânico) e zoólogo. Membro da comunidade judaica e amigo próximo de Chaim Weizmann, esteve envolvido com o movimento sionista e foi o destinatário da Declaração de Balfour, que ajudou a estabelecer o estado de Israel.

Lord Balfour e a famosa declaração dirigida ao Barão Lionel Rothschild

A Intervenção britânica - Em 1917, os britânicos tomaram a Palestina dos Turcos e legalizaram a idéia do “Lar Nacional Judaico” com a Declaração Balfour (Escrita pelo lorde Inglês Balfour).

A declaração Balfour significava que os desejos dos 90% de habitantes árabes não seriam levados em conta. Com essa violação começa o conflito entre judeus e Palestinos.

A primeira revolta palestina ocorreu em 1929 e teve como consequência centenas de mortos entre ambos os lados.

A segunda revolta palestina se deu em 1936, na verdade uma guerra de pequeno porte entre palestinos e britânicos que eram apoiados  pelos sionistas. Essa guerra durou três anos e custou a morte de 5.000 palestinos.

Vitoriosos em 1936, os britânicos exilaram as lideranças palestinas e desarticularam as milícias paramilitares revoltosas.

As Táticas da Opressão Britânica - A ação tática das forças britânicas em 1936 foi adotada pelos israelenses como um “manual padrão” de como agir contra os palestinos.

A maioria das atrocidades  sobre as quais se lêem e que muitos conheceram e puderam constatar como sendo sérias violações dos Direitos Humanos, dos Direitos Civis, na Palestina de hoje, não foram inventadas pelos judeus, mas pelas autoridades britânicas na guerra contra os palestinos entre 1936 e 1939. Alguns exemplos: A idéia de demolir as casas das pessoas é uma invenção britânica. Para que uma busca fique na memória das pessoas, destrói-se uma casa, depois passa-se para outra, depois outra, etc. A idéia de atirar nas pessoas sem aviso, de prendê-las sem julgamento, tudo isso é parte da reserva de medidas anti-árabes das autoridades mandatárias britânicas na guerra de 1936 a 1939. É claro que os israelitas adicionaram suas próprias táticas brutais e cruéis com a continuação da ocupação.

Menachem Begin iniciou sua "vida política" como terrorista e chegou a ser 1º ministro de Israel

Surgem os Terroristas Israelenses - Na década de 1940, uma linha de ações pró-palestinos se iniciava, então os sionistas lançaram mão de ataques terroristas ao pessoal britânico e às suas estruturas.

Assim aconteceu um atentado a bomba ao quartel-general britânico situado no Hotel King David, em Jerusalém. No edifício de sete andares uma ala inteira veio abaixo. Oitenta e oito civis inocentes morreram, como boa parte do comando britânico.

O objetivo do ataque era pressionar os ingleses para saírem do país. O mentor intelectual do atentado ao hotel King David foi o terrorista sionista Menachem Begin, que futuramente se tornaria primeiro ministro de Israel. 

Os terroristas e primeiro-ministros de Israel, Menachem Begin e Yitzhak Shamir

O cúmplice de Menachem Begin era Yitzhak Shamir, que também seria eleito primeiro ministro do país.

O caso de terroristas, ou, em outras palavras, de líderes militares cruéis se tornando líderes políticos se tornou muito comum na política israelense.

A Grã-Bretanha tinha quase 70.000 soldados na Palestina e o seu mandato que duraria até 15 de maio de 1948, implicava em manter a lei e a ordem, e a proteger os civis. Mas eles falharam lamentavelmente em sua missão.

A Intervenção da ONU - Finalmente saturados, os britânicos transferiram o caso Palestina para a ONU; e em 1947, após uma avaliação, ocorreu a divisão do território. Dois terços da população da Palestina ainda era árabe. Em 1947, os judeus ocupavam 5,8 % da terra. Na partilha imposta pela ONU, os judeus passaram a ficar com 56 % do território. Quase 10 vezes mais do que os judeus realmente possuíam.

A população palestina foi dividida em duas, metade vivendo no estado sionista como minoria. Mesmo dentro das fronteiras do seu estado, os judeus só possuíam 11% das terras.

Ficou claro que a ONU tentava compensar a morte de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. E os palestinos foram escolhidos para pagar pelos crimes de Hitler.

David Ben-Gurion, escreveu em 1937: “Os árabes terão que ir embora, mas a gente precisa de um momento oportuno para fazer isto acontecer, algo como a guerra”.

Mas os palestinos não queriam guerra, estavam acostumados a viver sob domínio estrangeiro, como dos egípcios, turcos, britânicos e agora, dos sionistas.

No fim de 1947, a liderança sionista elaborou o Plano Dalet. O Plano Dalet garantiria as fronteiras de Israel, a limpeza étnica, a expulsão e destruição de aldeias, cidades e urbanização palestinas.

1948 – O Ano do Holocausto Palestino  - Neste fatídico ano acontece o famoso massacre de palestinos na aldeia de Deir Yassim, sob a ordem de Menachem Begin.

As forças palestinas, por sua vez, retalharam matando 70 médicos judeus num ataque numa rodovia.

Mortos no massacre da aldeia de Deir Yassim

Em 13 de março e 15 de maio, duzentas aldeias palestinas foram ocupadas e seus habitantes expulsos. Além de  Deir Yassin, aldeias como Ein Al-Zeitune foram palco de terríveis massacres.

As cidades de Tiberias, Haifa, Sfat, Beisan, Yafa e Acre foram tomadas pelos sionistas. Mais de 250.000 palestinos foram expulsos.

Um segundo holocausto realmente aconteceu, mas foi dos palestinos.

Confiantes da vitória e superioridade, os sionistas declararam independência em 14 de maio de 1948. David Ben-Gurion tornou-se o primeiro ministro de Israel.

Ainda em 1948, sete países árabes declararam guerra à Israel, pois não aceitavam o estado judeu. O contingente árabe consistia de 22.000 homens contra 40.000 do lado israelense.

Paralelo à guerra, mantém-se a ação sionista de limpeza étnica em Israel, enquanto o mundo pensavam que o povo judeu era que corria o risco de ser esmagado num segundo holocausto.

O 1º ministro, David Ben-Gurion, oficializa a Independência de Israel em 14-05-1948

A razão para a invasão árabe à Palestina foi divulgada em manifesto pelo comando das tropas árabes, que dizia: “A agressão sionista na Palestina resultou no êxodo de um quarto de milhão de seus habitantes árabes e na sua busca de refúgio nos países árabes vizinhos.”

Entretanto, a mídia tendenciosa criou o mito de “Davi e Golias” quando foi divulgado que as forças do “pequeno” Israel eram em menor número e sua capacidade bélica era inferior em relação as forças da “grande” nação  árabe. A vitória israelense teria sido um milagre. O que foi uma grande mentira. 

O Estado de Israel, na verdade, era o Golias a ser derrotado pelos árabes
Na verdade, as forças árabes eram compostas por pequenas tropas do Egito, Síria, Iraque, Sauditas e Libaneses. Se a Transjordania tivesse se juntado às tropas árabes, as duas forças antagônicas poderiam ter se equiparado. Mas o rei Abdalla preferiu ficar de fora, concentrando seu esforço em conquistar e defender apenas as partes que queria anexar: Jerusalém e a Cisjordânia. Assim, o exército israelense não teve problemas com a Transjordania na sua retaguarda enquanto derrotava o exército árabe nitidamente despreparado. Haviam rumores, não confirmado pelo governo judeu, da existência de um pacto de não agressão entre a Transjordania e Israel.

De qualquer forma, Israel se saiu vencedor do conflito ao mesmo tempo em que manteve a política de limpeza étnica expulsando os árabes das aldeias, fuzilando ou expulsando seus líderes assim que fossem identificados. 

Acampamento de refugiados palestinos em 1948

A maior expulsão e massacre ocorreram na aldeia de Lydda-Ramieh, onde 50.000 pessoas foram expulsas e 426 homens, mulheres e crianças foram assassinadas.

O responsável direto pelo massacre foi o general Yitzhak Rabin, que anos depois se tornaria o primeiro ministro de Israel.

O saldo final do ano de 1948 foi: A conquista de 80% do território pelo exército sionista, destruindo 531 aldeias, 11 vizinhanças urbanas e cidades. Aproximadamente 750.000 palestinos entraram na política étnica, sendo forçados a deixarem tudo para trás para preservarem suas vidas.

No entanto, a política de limpeza étnica não se encerraria em 1948, apenas mudaria de engrenagem.

O ano de 1967 e a mudança de estratégia - Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou o que restava da Palestina: A Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

Desta forma, os 20% restantes da Palestina e todos os palestinos passaram a ficar sob o controle dos sionistas.

Em 1967, ocorre a Guerra dos 6 dias
 A seguir os sionistas tomaram três importantes decisões, devidamente registradas, a partir de 19 de junho de 1967, em relação a Cisjordânia e a Faixa de Gaza:

01 – Ao contrário da ação de Limpeza Étnica ocorrida em 1948, o governo israelense não mais optaria pela expulsão em massa dos palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. O que não impediu de ainda assim, expulsar algumas centenas de milhares de palestinos; mas, não foi uma ação similar à de 1948. A intenção, desta vez, era apenas reduzir o número de palestino sob o controle de Israel.

02- Diferentemente da Penísula do Sinai e das Colinas de Golan, que Israel também tinha ocupado em 1967 e que reconhecia que pertenciam ao Egito e a Síria, a Cisjordania e a Faixa de Gaza eram, agora, parte de Israel definitivamente. E era preciso manter o território sem expulsar os palestinos.

03 – Em seguida, era preciso criar uma “mega-prisão”. Estabelecer um regime de prisão e trancafiá-los lá sob total controle. Poderia ser uma “prisão aberta” em que os internos, se comportados, teriam liberdade para trabalhar, desde que voltassem para a prisão no fim do dia. Ou, por outro lado, caso resistissem às regras impostas, se tornaria uma “prisão de alta segurança”, com todas as medidas punitivas que inerentes ao regime.

Como se todas essas medidas opressoras não bastassem, assentamentos israelenses foram impostos nos territórios da Cisjordania e da Faixa de Gaza com a proteção do exército e ajuda do governo sionista. Tais assentamentos entrecortam os territórios palestinos e continuam se espalhando até hoje. Alguns já são considerados como cidades.

O líder das tropas Israelenses Moshe Dayan (de tapa-olho) e o comandante Ariel Sharon (ferido), em 1967

O real propósito destes “enclaves” judaicos é isolar e estrangular as aldeias palestinas através de estradas exclusivas para judeus, postos de controle militares e confisco da terra.

No final da ação, Israel deverá ficar com 90% do território e os palestinos com 10% em pequenas ilhas. O que tornará impossível aos palestinos criar o seu próprio estado.

Os muros definirão de vez o isolamento das pequenas ilhas palestinas.

As Intifadas e o massacre de milhares de palestinos - Mas os palestinos se rebelaram contra toda essa opressão israelense em duas revoltas populares, também chamadas Intifadas. Intifada quer dizer "despertar abrupto":

A primeira Intifada foi a "Guerra das Pedras"

- A primeira Intifada, conhecida também como "Guerra das Pedras", começou em 9 de dezembro de 1987 e terminou em 1993. Iniciou-se de forma espontânea no campo de refugiados de Jabaliyah, no extremo norte da Faixa de Gaza, com a população civil palestina atirando paus e pedras contra os militares israelenses. Os palestinos sofreram opressão, assassinatos extrajudiciais, detenções em massa, demolições residenciais, deportações e confisco de terras. Mais de 1.100 palestinos foram mortos e muitos outros presos ou expulsos. Essa opressão israelense gerou ataques cada vez mais frequentes de homens-bomba em centros urbanos israelenses.

A 1ª Intifada teria cessado após o acordo entre o 1ºministro israelense Yitzak Rabin e o líder da OLP Yasser Arafat, em 1993

- A segunda Intifada começou em 2000 e permanece até hoje. O estopim da revolta palestina foi a visita ao Monte do Templo ou Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, pelo líder do partido de oposição israelense, Ariel Sharon, em 28 de setembro; ato considerado como provocação pelos mais de 1.000 palestinos presentes, a maioria jovens membros da Chabiba, originário da organização de resistência palestina, Fatah. Já passam de 5.300 palestinos e 1.000 judeus mortos, sem contar os feridos e mutilados.

A 2ª Intifada teve início em 2000 graças a um ato provocativo de Ariel Sharon, culminando na morte de milhares de civis palestinos

Yasser Arafat (1919-2004), líder da Autoridade Palestina (de 1994 a 2004) e presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP - de 1969 a 2004) e também líder da Fatah (de 1959 a 2004), apoiou os civis palestinos nas Intifadas.

O Governo Fundamentalista IslâmicoFrustados com o seu governo cada vez mais corrupto e inoperante, os palestinos democraticamente elegeram representantes do partido Fundamentalista Islâmico Hamás, acusados de vários atentados contra Israel, para defenderem sua causa. 

A Faixa de Gaza se tornou uma "mega-prisão" hermeticamente fechada
 A resposta de Israel foi imediata, instigando um embargo mundial contra os palestinos. Em seguida 10.000 colonos judeus foram retirados da Faixa de Gaza. Após a retirada dos colonos, Gaza foi “hermeticamente” fechada e transformada na maior prisão do planeta.

Israel controla todos os acessos marítimos, terrestres e aéreos à Gaza e regularmente corta os suprimentos de comida, água, medicamentos e energia para o território palestino.

Ao que parece, a política Sionista de Israel não irá cessar até que não exista um único palestino vivo no território tomado pelos judeus sionistas.

Ilan Pappé, a esquerda, e Charles Smith, historiadores e especialistas sobre o conflito entre judeus e palestinos


Obs.: Esse texto é um resumo de depoimentos e exposição registrados em vídeo dos professores e historiadores Ilan Pappé (nascido em Israel), da Exeter University e Charles Smith (norte-americano), da Arizona University; e de algumas pesquisas na internet. Confira também o vídeo no youtube “O Fruto do Sionismo dos Falsos Judeus” e tire suas próprias conclusões.

Por Eumário J. Teixeira

1 de mar. de 2014

OLAVO DE CARVALHO AVISA: "MINHA CONTA DE FACEBOOK FOI INVADIDA"


Escrito por Olavo de Carvalho | 28 Fevereiro 2014
Notícias Faltantes - Denúncias  

Prezados amigos, 
Tão logo o deputado Marco Feliciano denunciou na Câmara a campanha de assassinato de reputação que eu vinha sofrendo (v.https://www.youtube.com/watch?v=CIFB9RXmIi0), a militância do crime, decerto mobilizada por alguma Excelência em pânico, mudou de tática e passou a tentar bloquear a minha conta no Facebook para que, diante do assalto multitudinário à minha pessoa e à minha honra, não me restasse  nem mesmo este miserável e último recurso de defesa que é espernear na internet. O ardil consiste simplesmente em entrar na minha conta desde um IP qualquer que não seja o meu, acionando automaticamente o Facebook para que bloqueie a conta e inicie um procedimento de verificação.Tentaram isso ontem usando um IP registrado numa cidade da Índia. 
Como eu conseguisse restaurar a conta, aperfeiçoaram o sistema. Fornecem ao Facebook, não sei como, um número de telefone falso ou  imaginário (hoje foi +33 7 87 16 56 82), de modo que o código para restauração da conta é enviado a esse número e não chega jamais a mim. 
Assim, torna-se impossível reativar o acesso à minha página. A coisa é de uma sordidez que desafia a imaginação. 
Se quer saber, nem mesmo me surpreende que apelem a esse recurso, ou talvez, mais tarde, a outros mais abjetos ainda. 
A mentalidade dessa gente faria os porcos vomitarem, se lhes fosse servida no cocho. 
Ainda não sei bem o que fazer diante desse descalabro, mas creio que solicitar um inquérito à Polícia Federal não seria má idéia. 
Tentarei fazer isso. Se você puder divulgar o episódio, ficarei grato. Obrigado desde já e um abraço do Olavo de Carvalho.

O FORO DE SÃO PAULO – A VERDADE SOBRE O PT E AS FARC




Aqui faço um resumo da parte inicial da palestra que se deu em 13 de junho de 2012 da jornalista Graça Salgueiro no Círculo Católico de Pernambuco, no Recife, sobre o Foro de São Paulo. O vídeo da palestra dura mais de duas horas, transcrevi os primeiros minutos no quais se fica evidente a importância de saber sobre o Foro de São Paulo, seus reais objetivos e quais países e movimentos estão envolvidos nessa verdadeira conspiração para transformar toda a América Latina num estado socialista, e porque não dizer comunista, aos moldes do regime cubano. 
Fidel e Roberto Marinho da Globo: altos papos em 1990
É importante assistir ao vídeo disponível no youtube, basta digitar “Foro de São Paulo por Graça Salgueiro. Acompanhar também os artigos e vídeos disponíveis na internet dos pensadores anti-comunistas como o filósofo Olavo de Carvalho, que denunciou o Foro de São Paulo nos anos de 1990 e foi ignorado e desprezado pela grande mídia; Heitor de Paola, autor do livro O Eixo do Mal Latino-americano e a Nova Ordem Mundial; o padre Paulo Ricardo, que faz também um trabalho de conscientização na internet sobre o perigo do socialismo comunista na América do Sul e sobre a Nova Ordem Mundial; Reinaldo Azevedo, jornalista independente da Revista Veja e autor do livro Os PeTralhas volumes I e II, e a própria Graça Salgueiro, psicóloga e jornalista liberal que mantém um site que informa com muita competência sobre a real e atual situação política na América Latina, cobrindo todos os países envolvidos nesse processo revolucionário e sorrateiro de implantação da doutrina comunista no nosso continente. 
Da esquerda para a direita: Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Pe. Paulo Ricardo, Heitor de Paola e Reinaldo Azevedo
Os endereços dos blogs desses pensadores de direita e formadores de opinião são:



- De Heitor de Paola: http://www.heitordepaola.com/


- De Graça Salgueiro: http://notalatina.blogspot.com.br/

Fiz um resumo de parte da palestra de Graça Salgueiro, acrescentando alguns dados pessoais dos políticos citados, tempo de governo e significados de algumas siglas de partidos e movimentos terroristas, para facilitar o entendimento das informações abaixo.

Resumo de parte da palestra de Graça Salgueiro sobre o Foro de São Paulo: O Foro de São Paulo foi criado em julho de 1990 por Fidel Castro e Lula. Naquela época, Cuba estava em situação crítica, pois tinha perdido o “patrocínio” da Rússia. As finanças estavam arruinadas e a miséria estava aumentando sem controle. Fidel não sabia o que fazer para obter recursos financeiros para manter a situação sob uma perspectiva razoável, apesar da miséria do povo cubano ter sido uma constante mesmo com o apoio da Rússia e de outros países comunistas. A verdade é que não havia interesse de resolver a miséria daquele povo e sim mantê-lo escravo.
Fidel Castro e Lula, mentores do Foro de São Paulo em 1990
Fidel já conhecia Lula desde a época do governo de Jânio Quadros e graças às suas afinidades ideológicas, Fidel propôs à Lula um encontro em 1990, congregando vários partidos  de esquerda, na verdade, partidos comunistas e também movimentos terroristas. Do Brasil participaram o PT (Partido dos Trabalhadores, fundado em 1980); PC do B (Partido Comunista do Brasil, fundado em 1962); e PSB (Partido Socialista Brasileiro, fundado em 1947). Depois  entraria no Foro o MR-8 (Movimento  Revolucionário Oito de Outubro, fundado em 1964), sendo que a data no nome desse partido se refere ao dia em que Che Guevara foi preso na Bolívia. Hoje, o MR-8 atua oficializado como PPL (Partido Pátria Livre, fundado em 2009, o mesmo nome de um movimento revolucionário que atuou no Paraguai), adotando o Socialismo Científico dos militantes do MR-8. 
Partidos do Brasil que fundadores do Foro de São Paulo: PT, PC do B, PSB E PPL
Participaram também partidos políticos dos outros países fundadores desse movimento como o Peru, Chile, Argentina e Venezuela, contando também com Movimentos Terroristas como as FARC (Forças Armadas Revolucionpárias da Colômbia – Exército do Povo, fundada em 1964) que mantém atividade no próprio país, além de atuar no Peru, Venezuela, Paraguai e Argentina; o ELN (Exército de Libertação Nacional) também da Colômbia; o MIR (Movimento da Esquerda Revolucionária, fundado em 1965) do Chile; movimentos terroristas da Nicarágua e de El Salvador. Todos eles movimentos narco-terroristas e comunistas. As FARC vieram da JUCO (Juventude Comunista da Colômbia) e do próprio partido comunista colombiano e adotam a doutrina comunista até hoje. 
Movimentos terroristas da América-latina: FARC, ELN, JUCO E MIR
O objetivo de Fidel Castro com esse grupo de organizações era reconquistar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu com o fim da União Soviética. Sem o apoio e respaldo da Rússia, Fidel Castro planejou criar uma versão Latino-americana da URSS no nosso continente. Por ter sido esse primeiro encontro realizado  na capital paulista, passou a ser conhecido posteriormente como “Foro de São Paulo”. Desde então o Foro acontece anualmente, sendo que não se realizou apenas por duas vezes na década de 1990. Dentro do movimento há um grupo de trabalho que se reúne quatro vezes ao ano. O PT sempre está presente nos encontros dos grupos de trabalho e mais três ou quatro países convidados, havendo um revezamento com os demais participantes nos quatro encontros. Nestes grupos de trabalho se discutem a pauta a ser apresentada no encontro geral no foro. Nesta pauta se define quem vai ser apoiado numa campanha política, quais  reivindicações devem ser feitas e quais movimentos devem ser defendidos ou fortalecidos, etc. Elaborando-se então a “Carta de Intenções” que é apresentada no encontro geral e anual, onde se é definida a Resolução Final, com determinações a serem cumpridas em várias frentes por toda a América Latina. 
O objetivo deles era colocar no poder representantes de cada país que participou do Foro de São Paulo. 
Manifestações de repúdio ao Foro de São Paulo na internet
Fidel Castro já estava garantido, passaram então a lutar para Lula ser eleito presidente do Brasil. Mas as primeiras tentativas fracassaram. Mas, em compensação conseguiram eleger Hugo Chávez em 1998. Chávez conheceu Fidel a partir de sua prisão em 04 de fevereiro de 1992 após uma tentativa mal sucedida de um golpe militar na Venezuela.  Nesta tentativa de tomar o poder à força, o tenente-coronel Hugo Chávez foi responsável por mais de 100 mortes, incluindo civis inocentes. Durante a prisão, Chávez começou a trocar correspondências com Fidel Castro, sendo assim doutrinado durante o seu cativeiro. Quando foi anistiado e solto em 1994, Chávez abandonou a carreira militar e se ingressou na vida política. Logo participou de uma das primeiras edições do Foro de São Paulo, fundou o partido “Movimento V República (MVR) em 1997 e foi eleito presidente em 1998 numa eleição considerada “limpa”, mas é sabido que sua candidatura teve amplo apoio do Foro de São Paulo. Na verdade, sua candidatura teve grande aceitação popular, pois a Venezuela passava por um grave crise social e econômica. Ao Chegar ao poder, Chávez dizia concordar que Cuba era uma ditadura, negava que ele mesmo seria comunista e prometia ficar no governo apenas o “tempo necessário”; mas com o passar do tempo suas mentiras foram desmascaradas. Aos poucos Chávez impôs uma ditadura nos mesmos moldes de Cuba sob a orientação de Fidel Castro. E como dizia o líder comunista russo, Vladimir Lenin: “A mentira é sagrada, e o engano, será a nossa arma”. 
Os eleitos pelo Foro: Chávez, Morales, Lula e Rafael Correa
Chávez se tornou presidente em 1998 e foi reeleito sucessivamente através de fraudes eleitorais e só deixou o poder quando contraiu um câncer e faleceu , em 05 de março de 2013. Hugo Chávez foi o primeiro presidente a ser eleito pelo Foro de São Paulo. Lula, finalmente foi o próximo presidente eleito pelo movimento, em 2002 e governou de 2003 a 2006, sendo reeleito e governando de 2007 a 2011. Dilma foi eleita com o financiamento da “máquina” petista em 2011 e provavelmente será reeleita em 2014. Outro presidente agraciado pelo Foro foi Lúcio Gutierrez, que governou o Equador de 2003 a 2005. Mas Lúcio Gutierrez começou a trair os interesses do Foro de São Paulo quando cedeu uma base aérea no Equador aos Estados Unidos para o combate ao narcotráfico. De imediato o Foro de São Paulo articulou o caos no Equador, usando movimentos de protestos numa clara manipulação da massa (considerado pelos comunistas, “idiotas úteis”) composta de operários, sem-terra, estudantes, etc. Gutierrez foi pressionado pelo caos instalado e pela repercussão do movimento popular e acabou por renunciar. Um governo provisório tomou conta até Rafael Correa (candidato do Foro) tomou posse em 2006, permanecendo até hoje. Outro “eleito” pelo Foro de São Paulo foi Daniel Ortega, um ex-guerrilheiro e terrorista, na Nicarágua. Ortega fundou o partido Frente Sandinista de Libertação Nacional (PSLN), governou de 1985 a 1990, perdeu as eleições seguintes, mas retornou ao poder em 2007 a 2011, sendo reeleito e permanecendo até hoje na presidência da Nicarágua. Na Argentina, o ministro Néston Kirchner, um ex-guerrilheiro “montenero” da organização político-militar e de guerrilha urbana formada em meados da década de 1960, foi eleito presidente com o apoio do Foro de São Paulo em 2002, e seu governo foi de 2003 a 2007; sua esposa, Cristina Kirchner o sucedeu no poder  ganhando as eleições em 2007 e permanece até hoje com a aprovação do movimento. Cristina Kirchner teve a eleição garantida pela compra de votos financiada pela Venezuela de Chávez. Néstor Kirchner faleceu em 2010, e não presenciou a reeleição de sua esposa. O próximo presidente a ser eleito pelo Foro foi Evo Morales, um descendente indígena, na Bolívia. Evo Morales permanece no poder desde 2005. Você pode conferir as resoluções do Foro de São Paulo no site: 
http://www.midiasemmascara.org/arquivo/atas-do-foro-de-sao-paulo/7.html (copie esse link na barra de endereços e tenha acesso às atas do Foro de São Paulo em pdf.)
O Foro de São Paulo é ainda considerada pela maioria uma coisa abstrata e etérea e poucos sabem o quanto é perigosa essa organização. A mídia em geral “dominada” não se pronuncia a respeito. 
Olavo de Carvalho e seu livro
O fílósofo Olavo de Carvalho foi o principal responsável por denunciar o Foro de São Paulo. O que lhe custou no mínimo a perda de três empregos. Lula sempre negou a existência do movimento durante as denuncias de Olavo. Durante a disputa para presidente entre Lula e José Serra, Olavo de Carvalho conta que entregou um calhamaço de papéis com informações sobre o Foro de São Paulo para um assessor de José Serra, e ficou esperando que ele o utilizasse  durante os debates com Lula. Mas Serra nunca mencionou o Foro, se omitiu. Confira no vídeo no youtube: José Serra não se assume, então se ferra – Olavo de Carvalho. Desde a sua fundação o Foro de São Paulo conseguiu eleger um total de 15 presidentes na América Latina.  

Assista ao vídeo completo de Graça Salgueiro sobre o Foro de São Paulo e divulgue!

Leitura anti-socialista e comunista recomendada: Marx e Satan (Richard Wurmbrand); O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial (Heitor de Paola); O Livro Negro do Comunismo (Vários autores comunistas); Assassinato de Reputações (Romeu Tuma Jr.); O Mínimo que Você precisa saber para não ser um Idiota (Olavo de Carvalho); O País dos PeTralhas Vols. I e II (Reinaldo Azevedo).

Por Eumário J. Teixeira.