13 de dez. de 2014

BRUCE LEE E OS MONUMENTOS EM SUA MEMÓRIA


Por ocasião da celebração dos 40 anos da passagem de Bruce Lee em 2013, é interessante lembrar que foram erguidos alguns monumentos (estátuas de bronze, figuras de cêra e museus) em homenagem ao “Pequeno Dragão” desde 2005. O destaque fica para as estátuas de diversos tamanhos e em locais mais inusitados pelo mundo foram exibidas para o delírio dos fãs mais exaltados. Listo a seguir tais monumentos, com alguma informação sobre os mesmos.



01 – Estátua de Bruce Lee na Star Avenue, em Hong Kong – Esse monumento foi erguido em 27 de novembro de 2005 para comemoração dos exatos 65 anos de Bruce Lee, nascido em 1940. O fã-clube de Bruce Lee de Hong Kong arrecadou 100.000 dólares para a realização da estátua de bronze com 2,5 metros de altura e pesando 600 kg, além de exigirem do governo chinês que honrassem o seu legado, apesar das autoridades locais temerem que um possível culto ao cidadão “norte-americano” Bruce Lee e sua filosofia libertária pudessem influenciar negativamente os jovens em relação às políticas sociais e ideológicas cada vez mais abrangentes do governo comunista em Hong Kong. 

A bela estátua de Bruce Lee e o centro de Hong Kong iluminado ao fundo

O escultor Cao Chong-en em ação

Cao Chong-en recebe a visita e aprovação de Robert Lee, irmão de Bruce
O local escolhido para se colocar a estátua foi ao longo da Star Avenue na área urbana próxima ao porto em Tsim Sha Tsui, ao Sul de Kowloon. A figura esculpida pelo escultor chinês Cao Chong-en, está em posição de combate como nas poses típicas de Lee  vistas em Fists of Fury (A Fúria do Dragão de 1972). A estátua foi inaugurada por Robert Lee, irmão de Bruce na data de aniversário do Pequeno Dragão. O monumento se tornou uma atração turística concorrida de Hong Kong, valorizado ainda pela linda vista panorâmica do centro de Hong Kong ao fundo. É comum os fãs depositarem flores, filmarem, tirarem fotos e fazerem homenagens junto ao monumento e não fiquem surpresos se depararem com Phoebe ou Robert Lee (dois dos quatro irmãos de Bruce), por lá.

A colossal estátua de Bruce Lee em Jun-an
02 – Estátua de Bruce Lee em Foshan, na China – Esse monumento de bronze é uma réplica da estátua de Hong kong, salvo por seu tamanho gigante de 18,8 metros. O artista responsável pela obra é um dos maiores escultores chineses, Cao Chong-en, criador também do monumento de Bruce Lee em Hong Kong. A gigantesca estátua foi fixada no Bruce Lee Paradise Park, na cidade Jun-an, em Foshan, na província de Guangdong (Sul da China). O parque temático de artes marciais é cercado por mais de 20 colinas de vegetação verde florescente. Além da belíssima região em torno do parque com suas  montanhas, lagos cristalinos e vegetação abundante favoráreis para a propagação e crescimento da vida animal, os visitantes ainda dispõem de um museu comemorativo sobre Bruce Lee, uma galeria com outras obras de Cao Chong-en, uma fazenda ecológica,  entre outras atrações interessantes. 

Exibições de artes marciais e muito mais no parque temático em Foshan

Bruce Lee, um gigante chinês até para os comunistas
A estátua de Bruce Lee teve um custo de 2 milhões de Yuans e precisou de dois anos para ficar pronta. Na base da obra gigante há uma placa com o título imponente de “Rei do Kung Fu”, mais informações sobre a vida de Bruce Lee e uma lista com os nomes dos que contribuíram diretamente para a edificação do incrível monumento. Ao que parece, o governo comunista chinês se rendeu ao apelo publicitário de uma figura mundial de origem chinesa (mas de nacionalidade norte-americana) para tentar atrair turistas para o país que se abre cada vez mais ao mundo ocidental, se valendo de uma estratégia de marketing típicamente capitalista e oportunista. E pensar que pouco tempo atrás somente o “deus” Mao Tsé-Tung poderia ser cultuado por lá.


03 – Estátua de Bruce Lee em Mostar, na Bósnia e Hezergovina – Esse monumento dourado foi inaugurado no dia 26 de novembro de 2005, com a presença de representantes do governo alemão (que patrocinou a obra) e autoridades chinesas. A obra de 1,68 metros (poderia ser o tamanho natural de Bruce Lee que media entre 1,68 e 1,72 m) foi realizada pelo escultor croata Ivan Fijolic. A estátua do “Pequeno Dragão” que mostra Lee numa de suas poses típicas com um nunchaku, como em The Way of The Dragon (O Vôo do Dragão de 1972), tornou-se um símbolo da solidariedade na cidade etnicamente separada desde a guerra nos anos de 1990, que dividiu a Iugoslávia socialista em três países distintos. A estátua concebida por Fijolic foi a primeira a ser exibida no mundo, pois a de Hong Kong só seria revelada um dia após, ou seja, na data exata do 65º aniversário de Bruce Lee, em 27 de setembro de 2005. 

Inauguração da estátua dourada de Bruce Lee em Mostar

Bruce Lee apaziguando as etnias rivais
O projeto foi desenvolvido pelo Movimento Urbano dos Jovens de Mostar que viram na estátua uma possibilidade de aproximar as etnias em conflito em torno da figura de massa do herói mítico do Kung Fu que simbolizaria o fim das divisões, culturais, étnicas e raciais, já que o próprio Bruce era filho de pai chinês e mãe eurasiana ( asiática e européia);  foi educado em um colégio britânico em Hong Kong; e exerceu sua cidadania norte-americana quando adulto. E é sabido que ele não fazia distinções de cor em seu grupo de treinamento de Jeet Kune Do nos EUA, pois agregava negros, brancos, amarelos, (chineses, coreanos, japoneses ou filipinos) e latinos sem distinção alguma. Mostar é ainda uma cidade dividida,com a população bósnia muçulmana habitando o lado leste do rio Neretva, enquanto a margem ocidental permanece quase que exclusivamente croata. No entanto, a imagem de Bruce Lee e a memória de seus feitos e filosofia de vida é ainda uma das raras coisas que unem os dois povos. A estátua de dourada foi inicialmente instalada no Zrinjski City Park, no lado ocidental da cidade de Mostar. Mas como dias após chegou a ser vandalizada, foi retirada para um lugar mais seguro. Em seguida, surgiu em Zagreb, participando de um festival de artes. Em 2013, na véspera da celebração dos 40 anos da morte de Bruce Lee, ela voltou ao seu lugar de origem.


04 – Estátua de Bruce Lee na Chinatown de Los Angeles - A estátua de bronze com aproximadamente 2,5 metros de altura, feita por um escultor da província de Guangdong, na China, é a primeira e única de Bruce Lee existente nos Estados Unidos. O artista responsável provavelmente seria o mesmo que esculpiu a estátua de Hong Kong e a gigantesca obra fixada em Jun-an na China. Essa estátua, no entanto, lembra a de Mostar, na Bósnia e Hezegorvina, pela pose típica de Bruce Lee segurando um nunchaku com a mão direita e com o braço esquerdo estendido à frente em posição de guarda. Inicialmente a obra foi instalada provisoriamente em frente ao Central Plaza, no bairro chinês de Los Angeles, em 15 de junho de 2013. Mas ela não foi fixada permanentemente por falta de recursos (150 mil dólares) necessários para instalá-la de forma definitiva num pedestal de concreto e mais alguma obra de acesso ao seu redor. 

Estátua de Bruce Lee na Chinatown de Los Angeles

Los Angeles, na California, foi crucial para o desenvolvimento do mito Bruce Lee
A estátua veio para os EUA desde o final de 2009 e poderia ter sido instalada em 2010 no Centro de Recreação Alpine em Chinatown. A tentativa falhou devido a um desacordo no financiamento para a fixação da obra que ficou guardada em um depósito até 2013, quando foi exposta em 15 de junho e posteriormente em 20 de julho por ocasião dos 40 anos da morte do ícone das artes marciais e do Chinatown Summer Nights Festival que terminou em agosto. Bruce Lee ao exercer sua cidadania americana, morou em Seattle, no estado de Washington onde abriu, em 1963, seu primeiro local de treinamento chamado Instituto Jun Fan Gung Fu (onde ensinava Wing Chun Kung Fu) e tendo Jesse Glover e Taky Kimura como dois de seus primeiros alunos e parceiros; mudou-se para Oakland  (em 1964) onde abriu o segundo Instituto Jun Fan Gung Fu (e começou a desenvolver os conceitos de um estilo próprio - com base no Wing Chun mas com adaptações de outros estilos de Kung Fu - que ainda denominava Jung Fan Gung Fu) onde fez uma parceira importante com James Yimm Lee que lhe cedeu a propria casa e lhe auxiliava no comando da academia; e finalmente para Los Angeles, em 1967, onde reabre o instituto pela terceira vez, tendo Dan Inosanto como seu auxiliar e amigo. Na verdade era uma academia restrita já ensinando os conceitos revolucionários do Jeet Kune Do (com técnicas de boxe, esgrima, savate, kung fu, judô, etc.), onde Lee também dava aulas particulares a alguns artistas de Hollywood como James Coburn, Steve McQueen, James Garner e o roteirista Stirling Silliphant. A Chinatown de Los Angeles foi mais importante para a ascensão profissional de Lee como ator e artista marcial, daí a importância de um monumento em sua homenagem no bairro chinês. Os fãs esperam que a quantia suficiente ainda possa ser arrecadada por meio de doações para que finalmente o monumento ao Rei do Kung Fu possa ser fixado e exibido com segurança no bairro chinês de Los Angeles.


05 – Estátuas de Bruce Lee em Shangai, na China – Essas 150 estátuas vermelhas de cerâmica removíveis, trazem imagens de Bruce Lee aplicando o chute lateral na altura da cabeça, sendo que em cada pé suspenso está equilibrada uma réplica de um edifício famoso de várias partes do mundo, como  “O Ninho do Pássaro” ou Estádio Nacional de Pequim; o Arco do Triunfo, de Paris; o Opera House, de Sidney, na Austrália; a Guggenheim Art Galery, de Manhattan; o Museu Britânico de Londres; o Burj Hotel, de Dubai; o atual prédio do World Trade Center, de Nova York, pós 11/09, entre outros. Para os que não entenderam a idéia da exposição, o artista responsável pelas esculturas afirma que Bruce Lee não está chutando os mini-monumentos, mas apenas sustentando-os. As figuras foram exibidas em agosto de 2010 no World Expo Park, de Shangai, no leste da China.  A exposição foi denominada “1506 Anos da Cidade Criativa”, fez parte da exposição do Pavilion of Future na Urban Best Practices Area combinando o kung fu com elementos de cerâmica. A idéia foi do artista chinês Shu Yong, vencedor do prêmio de carreira na Bienal de Florença em 2007. Suas exposições geralmente combinam esculturas com vídeo e performance artística. 

Bruce Lee e suas oito pernas mágicas

Os principais monumentos do mundo sustentados pelas pernas de Bruce Lee
Cinquenta das estátuas de 2 metros de altura com seus mini-monumentos foram feitas de cerâmica ao modo tradicional de Foshan e, as outras cem, de aço inoxidável e cerâmica originária da cidade que é reconhecida internacionalmente como um dos principais berços da cerâmica chinesa e que já representou 1/4 de toda área produtiva de cerâmica do mundo. Foshan também é conhecida por fazer parte das vidas dos lendários mestres de Kung Fu, Wong Fei-Hung (um herói nacional), Yip Man (mestre de Bruce Lee) e o próprio Lee, que teve seu avô paterno residindo em Foshan. A idéia era associar os monumentos internacionais sustentados pelos pés da figura mítica de Bruce Lee (representando também os outros dois mestres), o Kung Fu e a história dos 1.506 anos dos primeiros fornos que originaram a famosa cerâmica de Foshan para uma integração das diversas culturas. Os chutes demonstrados pela estátuas, foram chamados de “pés sem sombras de Foshan”, pelo fato de Bruce Lee desferir seus chutes com tamanha rapidez que não se percebia nem a sombra. Além das 150 estátuas com as miniaturas dos monumentos, há uma curiosa chamada “Os Oito Chutes de Bruce Lee”, onde se mostra o mestre do Kung Fu desferindo oito dos seus famosos golpes de pé ao mesmo tempo. Dizem que a intenção de Shu Yong seria fazer 1.506 estátuas, uma para cada ano de Foshan e seus milenares fornos de cerâmica.



06 – Estátua de Bruce Lee no museu de Hong Kong -  Essa estátua de bronze de Bruce Lee foi exibida na exposição "Kung Fu, Art, Life" no Heritage Museum em Hong Kong em 20 de julho de 2013, por ocasião do 40º  aniversário da morte de Bruce Lee. O evento contou com a presença  ilustre da filha do Pequeno Dragão, Shannon Lee. 


Cenários recriados dos filmes de Lee no museu de Hong Kong


Shannon Lee, filha de Bruce, exibe as galerias de fotos e cartazes sobre Bruce no museu de Hong Kong
A obra mostra Bruce Lee aplicando o seu famoso chute lateral. O museu de Hong Kong também ofereceu aos fãs galerias com fotos e painéis ilustrando as diversas fases da vida de Bruce Lee, a partir da sua infância e adolescência em Hong Kong; para a sua passagem pelos Estados Unidos onde reconheceu sua cidadania norte-americana e se firmou como artista marcial; e sua volta para Hong Kong onde se impôs como a estrela maior dos filmes de artes marciais. Foram expostos também objetos como nunchakus, luvas, sacos de pancadas e vestimentas usados em seus filmes e treinamentos particulares, como também foram reproduzidos cenários de seus filmes, como a sala de espelhos de Enter the Dragon (Operação Dragão de 1973) e as escadarias do pagode de The Game of Death (O Jogo da Morte de 1978).


07 – Figuras de Cera no Madame Tussauds Museum de Hong Kong – A sede principal do museu (com figuras de cera) de Madame Tussaud está localizada em Londres. Existem outras filiais em diversas partes do mundo, como em Nova York, Washington D. C., Las Vegas, Hollywood, Berlim, Amsterdan, Hong Kong, Shangai, Sydney, Viena, Bangkok e Tóquio. Maria Tussaud (1761-1850) nasceu na França e aprendeu a arte de modelação de cera com Dr. Philippe Curtius e mudou-se para a Inglaterra em 1835. Suas técnicas convencionais ainda são utilizadas para criar figuras de cera com surpreendente realeza. 

Figura de cêra de Bruce Lee, em tamanho natural, no Madame Tussauds

Bruce Lee e o chute lateral em salto como em Fists of Fury (A Fúria do Dragão)
A primeira figura de cera de Bruce Lee na sua tipica posição de combate foi exposta na filial de Hong Kong em julho de 2010, com a presença de Shannon Lee. Ainda nesse ano de 2014 foi apresentada uma nova figura de Bruce Lee executando o chute lateral em salto, novamente com a presença de Shannon Lee prestigiando o evento.


Por Eumário J. Teixeira

20 de set. de 2014

ELEIÇÕES 2014: SOBERANIA NACIONAL, VALORES CRISTÃOS, ORDEM E PROGRESSO, JÁ!


Estamos em plena campanha eleitoral para presidente da república, senadores e deputados federais e estaduais e os senhores candidatos que cobiçam tais cargos ainda não se manifestaram sobre pontos cruciais e deveras importantes que deveriam ser discutidos obrigatoriamente atualmente tanto pela esquerda quanto pela direita partidária, ou, como quiser, entre governo e oposição. Mas...espere um momento, a sensação é que não temos uma oposição representativa entre os candidatos, um partido que seja de origem de extrema direita ou anti-esquerda, contrária ao socialismo, ao comunismo e sindicalismo corrupto e radical, à Anarquia dos “black blocs”, ou contra aqueles que dizem defender o meio ambiente, os animais, a mãe-terra e a Nova Era, e que proclamam que são diversos os caminhos que levam a Deus (no caso, o deus deles) e que ao mesmo tempo apóiam a liberação do aborto, a Liberação do Consumo de Drogas, a criminalização da homofobia, etc. Os candidatos de “linha tradicional cristã” que estão na disputa, ainda que tenham tempo insuficiente para expor seus planos de governo em relação aos três mais fortes e principais concorrentes aos cargos eletivos na propaganda eleitoral, 

têm um tempo justo para se manifestar nos debates televisivos em rede nacional de TV. Mas os senhores candidatos de direita visivelmente mal preparados e alguns mal intencionados se omitem em relação a certos assuntos de fundamental relevância para o futuro de nosso país como: o Foro de São Paulo e sua intenção de “cubanizar” toda a América do Sul; a aprovação do Decreto 8.243 durante a Copa do Mundo que anulou nossa constituição e implantou um governo paralelo; a Erotização e Corrupção na Educação Infantil pelas Escolas Públicas com Apostilas Sugestivas à Sexualidade e ao Consumo de Drogas; a Perda da Soberania do Território Nacional e as Demarcações Indígenas arbitrárias, duvidosas e independentes Raposa Terra do Sol e Yanomami; a cobiça das ONGs de Nações Estrangeiras (espalhadas pelos territórios indígenas) pelos Minérios em nosso rico subsolo, pela nossa Bio-diversidade e reservas de Água potável ainda não explorados; a Invasão do Espaço Aéreo Nacional por aviões não identificados que pulverizam Rastros Químicos por todo o país alterando claramente nosso clima provocando esse Efeito Estufa e prejudicando a cultura agrícola em diversos estados; o Sucateamento das Forças Armadas; e outros assuntos polêmicos que sequer são citados. Mas não se enganem, se Dilma representa a tese a ser combatida, saibam que Aécio é a antítese que não convence, e o pior que a  solução para muitos enganados, inclusive para muitos que defendem os valores cristãos, é que Marina, que chegou nessa condição privilegiada favorecida pela brutal (e agora suspeita) morte de Eduardo Campos, é a síntese, ou a solução, um meio-termo que agradaria a todos. Que Deus nos ajude. Mas precisamos nos inspirar e ter esperança, e por falar nisso, existiu um nacionalista brasileiro que, mesmo pressionado pelas idéias de globalização mundial, defendeu com unhas e dentes por toda a sua vida a soberania e autonomia de nosso país e em relação aos colonizadores e opressores mundiais. Estou falando do Físico: José Walter Bautista Vidal, infelizmente morto em 1º de junho de 2013, aos 78 anos.

O nacionalista Bautista Vidal, defensor da soberania nacional
O baiano Bautista Vidal era engenheiro com pós-graduação em física, professor das Universidades Federais da Bahia e Brasília e Estadual de Campinas, foi primeiro Secretário de Estado de Ciências e Tecnologia do Brasil nos Governos de Ernesto Geisel e José Sarney, dentre outras funções relativas à sua especialidade. Vidal foi o principal responsável pela implantação do Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool) em 1975 e do Motor a Álcool, além de exercer também as funções de jornalista e escritor de mais de 12  livros,  se destacando as  obras De Estado Servil à Nação Soberana; Soberania e Dignidade, Raízes de Sobrevivência; e O Esfacelamento da Nação.
Vidal foi um visionário, um apaixonado pelo Brasil e suas riquezas naturais. Ele afirmava que o nosso Brasil seria “a Arábia Saudita do mundo” porque seríamos no futuro o principal fornecedor de energia para o planeta após o colapso dos combustíveis fósseis. Sua afirmação se baseava pelo simples fato que nosso país continental recebe diretamente do sol a maior fração de energia irradiada do astro-rei, graças à nossa localização estratégica na linha dos trópicos. Assim, com o inevitável esgotamento do combustível fóssil ou petróleo, teríamos o privilégio de explorarmos toda essa energia solar que nos é oferecida por Deus e que é rara nos países de primeiro mundo que sempre dependeram do petróleo para se manterem. O sol favorece a nossa biodiversidade, principalmente na Amazônia onde dispomos de uma infinidade de “remédios” naturais ainda não explorados ou ainda não identificados para pesquisas e desenvolvimento para nossa medicina que poderá ser de incalculável benefício para a população brasileira e para o mundo. Vidal declarava que nós dispomos do petróleo verde em abundância, uma fonte de energia inesgotável e renovável como o álcool e os óleos vegetais enquanto o sol brilhar.
Vidal sempre se referia à questão do Aquífero Guarani, o maior manancial de água doce do mundo, situado no centro-leste da América do Sul e compreendendo os estados brasileiros de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, se estendendo além das fronteiras do Paraguai, Uruguai e Argentina. Na verdade um potencial exorbitante de água potável no subsolo ainda não explorado. E nesses dias de seca no Sudeste, o assunto não poderia ficar fora da pauta dos candidatos, não?!?

Capa do livro do Gen. Carlos Mattos denunciando a farsa Ianomami
O que falar então do absurdo das demarcações arbitrárias dos territórios indígenas Raposa Serra do Sol e Yanomami em Roraima? O que se esconde por trás disso? Quantos produtores rurais, aliás, produtores de Arroz  responsáveis por boa parte do abastecimento do país com essa cultura sendo expulsos de terras que possuíam há 30 ou 40 anos por uma indenização irrisória ou um pedaço de terra improdutivo bem longe dos territórios indígenas, que agora se declaram independentes do território nacional e abrem as pernas para as “ongs” estrangeiras que dizem estar preocupadas com o bem estar do índio? A verdade é que as comunidades indígenas foram reunidas justamente em territórios estrategicamente ricos em minérios, como ouro, nióbio (e terras raras), urânio, estanho, manganês, diamante, alumínio e até mesmo petróleo em abundância e gás natural. E os “gringos” estão ali para ajudar os pobres e inocentes indígenas a administrar suas nações agora independentes do território brasileiro!
O nióbio é parece ser a "bola da vez" para os gringos, o Brasil tem a maior reserva do mundo deste metal que é altamente resistente à corrosão, um elemento supercondutor, que é usado principalmente na produção de ligas de aço super-resistentes, com aplicações na construção civil, indústria mecânica, aeroespacial, naval, automobilística  e nuclear, e que cedemos aos estrangeiros à preço de banana.

Toda a riqueza que os gringos querem nos tomar apenas em Roraima
O tempo está passando e a impressão que dá é que o governo não tem a mínima intenção de explorar nossas riquezas naturais para o nosso próprio benefício, progresso e independência. Mas será que não o faz pela intenção de preservar a cultura indígena  e o meio-ambiente? Preservar, mas na verdade, para quem?!? Para os comunas cubanos, soviéticos e chineses, ou para os imperialistas norte-americanos e ingleses?
Tem representante cristão defendendo a tese de que o índio deve permanecer aculturado e isolado no seu território, o que é contraditório, pois a Palavra diz que devemos levar o Evangelho à todos os perdidos, e evangelizar é socializar, educar, capacitar e consequentemente  integrar o índio à sociedade civilizada cristã para que ele tenha os mesmos benefícios e oportunidades de um cidadão brasileiro comum.
O nosso futuro está nas mãos de Deus, mas temos que fazer nossa parte, temos que ter a iniciativa de lutar pelo que queremos, pelos valores que prezamos, pelo que deixaremos para nossos filhos e netos. Se deixarmos  que as idéias socialistas e comunistas dominarem nossas mentes será o fim para todos nós, podem esperar pelo pior, perderemos a soberania nacional, nossa identidade, seremos invadidos, colonizados e escravizados.

Airton Senna, nos anos de 1980, garoto propaganda do pró-álcool, éramos felizes e não sabíamos

Bautista Vidal e Urbano Ernesto Stumpf (1916-1998) desenvolveram com o apoio do governo o Pró-Álcool e consequentemente o motor a álcool para automóveis a partir 1975, que se manteve com sucesso até 1986, quando das quedas dos barris de petróleo,  até então parecia que tínhamos nos livrado da dependência do petróleo e ainda teríamos autonomia para abastecer o mundo civilizado com uma alternativa limpa de combustível, mas “forças misteriosas”, para não dizer corporativas, fizeram com que a política do pró-álcool fosse desacreditada e desmoralizada com o passar dos anos. Nossa frota de carros à álcool chegou a superar em muito a dos automóveis movidos a gasolina.
Vidal afirmou algo parecido em uma de suas famosas palestras: “a realidade é que hoje eles (os países de 1º mundo) é que precisam e dependem de nós, pois temos toda essa riqueza natural em nosso território dado por Deus e que nos faz soberanos” e “Deus realmente deve ser brasileiro por isso, mas nós temos que fazer nossa parte e defender o que é nosso”. E não esquecendo, o governo deve conceder às Forças Armadas, além da autonomia e dignidade, o que tem de mais moderno em termos de armamento e equipamento tecnológico para monitorar e defender as nossas fronteiras, sejam na terra, céu ou mar. O que falta na realidade, é vergonha na cara de nossos governantes e mais informação, educação e discernimento para nós, eleitores.


Alguns links essenciais para você se aprofundar nas questões citadas dessa postagem:


Fila de exibição
Fila para TV
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Por Eumário J. Teixeira.

24 de jul. de 2014

JOHNNY WINTER, O ALBINO MALUCO, MORREU!



 Go Johnny, go, Johnny B. Goode...

O tempo é mesmo implacável, desta vez se foi Johnny Winter, também conhecido como o “albino maluco”, que nos deixou aos 70 anos após uma vida temperada com muito blues, rock, drogas, álcool e muita loucura. Seu comportamento desregrado e intenso não lhe trouxe uma morte prematura como no caso de seus amigos Jimmy Hendrix e Janis Joplin, mas lhe deixou algumas sequelas no organismo; entretanto, lhe foi permitido reagir em relação à sua própria vida e carreira, o que lhe proporcionou a oportunidade de ainda de resgatar e produzir velhos ídolos como Muddy Waters, a quem adotou como um filho adota um pai querido. Johnny inicialmente se caracterizou como um roqueiro carismático e de estilo agressivo, mas após superar uma dura experiência com a heroína se voltou inteiramente para o blues, agora mais sóbrio e concentrado, vivendo e tocando tão somente pelo seu amor incondicional a este gênero musical. Esta é uma pequena homenagem que faço a um tipo de músico, aliás multi-instrumentitista (guitarra elétrica, acústica e slide, mandolim, harmônica) e vocalista, que infelizmente está em extinção, mas precisamente ao guitarrista texano que definiu um estilo ímpar e incendiário que mesclava garra, técnica e feeling tocando ou cantando nada além do bom e velho blues!
Johnny detonando e levando os fãs à loucura com sua Gibson Firebird
Johnny Winter, uma breve biografia John Dawson Winter III nasceu em 23 de fevereiro de 1944 na cidade de Beaumont, no Texas. Viveu no seio de uma família que respirava música já que sua mãe era pianista, cantava muito bem e foi sua principal incentivadora. Sua iniciação musical se deu com o clarinete já aos 5 anos de idade, depois passou para o ukulele (um violãozinho de 4 cordas popular entre os havaianos no séc. XIX) até chegar à guitarra. Em pouco tempo os irmãos Johnny e Edgar, que era tão talentoso e albino como ele, estavam tocando sucessos dos Everly Brothers e ganhando muitos prêmios graças às suas performances em shows e TVs Locais. Os irmãos albinos e banda lançaram o primeiro disco, School Day Blues, quando Johnny tinha apenas 15 anos de idade e chegaram a vender 285 cópias.
A família Winter: Johnny, Edgar e a mamãe, a grande incentivadora
Na juventude dos irmãos Winter se respirava a intolerância racial, mas isso não impedia que os dois branquelas invadissem os bairros negros da sua cidade para curtirem o legítimo blues. O interessante é que os dois irmãos não foram rejeitados ou hostilizados pelos negros, pois deveriam transmitir de alguma forma seu amor legítimo pela música de raiz afro-americana. 
Joãozinho inverno, ou melhor, Johnny the rocker...
Conta a história que em 1962, durante um show de B. B. King no clube Raven, os irmãos albinos Johnny e Edgar eram os únicos de pele clara no recinto. Johnny Winter apenas com 17 anos implorava a B. B. King uma oportunidade para tocar ao seu lado no palco. De tanto perturbar B. B. King acabou cedendo, lhe passou a guitarra e Johnny tocou sendo aprovado por B. B. King e muito aplaudido platéia negra no final de sua apresentação.
As coisas começaram a se encaminhar para Johnny Winter quando ele se juntou ao baixista Tommy Shannon (que tocaria com Stevie Ray Vaughan anos depois) e o baterista Uncle John Turner. Nesta época ele foi convidado pelo guitarrista Mike Bloomfield e Al Kooper para uma participação num show da dupla em 1968 no Fillmore East, em Nova York, que foi registrado no cd lançado em 2003, intitulado Fillmore East: The Lost Concert Tapes 12/13/68, onde após ser anunciado por Bloomfield, Johnny Winter toca e canta uma versão, ao seu estilo, do blues "It's My Own Fault" de B. B. King. Essa sua performance chamou a atenção de representantes da gravadora Columbia. A banda de Winter já fazia por onde e mereceu uma matéria da revista Rolling Stone (que ainda era muito conceituada na época) e ainda em 1968 é gravado o interessante album The Progressive Blues Experiment pela Sonobeat que seria lançado no ano seguinte, com uma boa versão de “Help Me” de Sonny Boy Williamson II e a pulsante “Mean Town Blues”.
Já o primeiro album oficial, denominado apenas Johnny Winter, com as participações dos bluesmen Willie Dixon no baixo acústico e Walter “Shakey” Horton na gaita, foi lançado em 1969 pela Columbia e continha a faixa que se tornou uma assinatura de Johnny, “Good Morning Little School Girl” de Sonny Boy Williamson I. Ainda neste ano, o trio passou a se apresentar em diversos festivais de rock, como o lendário Woodstock; sendo lançado também o segundo trabalho também pela Columbia chamado Second Winter, com Edgar Winter nos teclados e alto saxofone, destacando neste trabalho as faixas “Johnny B. Goode” de Chuck Berry e “Highway 61 Revisited” de Bob Dylan. 
And, a super banda que proporcionou a Johnny uma parceria produtiva com Rick Derringer (ao seu lado)
Em 1970 com uma nova formação chamada “And” que contava com o compositor e talentoso guitarrista Rick Derringer, o baixista Randy Jo Hobbs, e o irmão de Rick, o baterista Randy Z (‘Z’ de Zehringer que vinha de Derringer), foi lançado o album Johnny Winter And (Columbia), que continha a famosa “Rock and Roll, Hoochie Koo” de autoria de Rick Derringer. Alguns dizem que “Rock and Roll, Hoochie Koo” foi determinante para delinear o estilo de Johnny Winter.
Nessas alturas, Johnny já não era um anônimo no mundo do rock e conseqüentemente as pressões vieram, junto com as drogas (principalmente heroína) e álcool em excesso. Se afundando cada vez mais, ele tentou levar sua vida de rock star aos trancos e barrancos, gravando e fazendo shows movido pelo vício até que resolveu se internar para se “limpar” de vez das drogas. 
Johnny Winter com os amigos Jimi Hendrix e Janis Joplin
Mas qual roqueiro que se preze não se lembra do discaço ao vivo ainda pela Columbia, Live – Johnny Winter And (1971) que continha versões vigorosas de “Good Morning Little School Girl”, “It’s My Own Fault” e as incendiárias “Jumpin’ Jack Flash” dos Stones e “Johnny B. Goode” de Chuck Berry?
Em 1973 ele ressurge revigorado e com um novo disco, Still Alive And Well (ainda vivo e bem), um sucesso total de público e crítica, que continha as faixas “Rock Me Baby”; “Can´t You Feel It”, “Rock & Roll” e ainda “Silver Train” e “Let It Bleed” dos Rolling Stones. Do Still Alive and Well ainda participaram Rick Derringer (guitarra), Randy Hobbs (baixo), contando ainda com Richard Hughes (bateria), Todd Rundgren (teclados) e Jeremy Steig (flauta). A partir daí  a imagem do roqueiro doidão foi se apagando aos poucos e ele foi se tornando um bluesman mais sóbrio e pontual.
Johnny Winter com seus principais mentores, B. B. King e o lendário Muddy Waters ao lado de Eric Clapton
No final da década de 1970 Johnny Winter se volta para um projeto especial, recuperar a carreira de seu grande ídolo no blues, Muddy Waters. Assim ele começa a produzir os discos do velho bluesman do Mississippi (a quem considerava como um pai) pelo seu selo Blue Sky. Os trabalhos foram indicados ao Grammy e três deles foram premiados. Os discos produzidos pela Blue Sky foram Hard Again (1977), I’m Ready (1978), Muddy “Mississippi” Waters - Live (1979) e King Bee (1980).
Johnny Winter ainda produziu o disco homônimo da banda de south rock, Thunderhead, em 1975; e o album Whoopin’ do gaitista Sonny Terry, em 1984.
Dois dos maiores guitarristas do blues rock texano, Johnny Winter e Stevie Ray Vaughan
Um trabalho interessante foi Together (Blue Sky - 1976), em parceria com seu irmão Edgar Winter no qual a dupla caprichou num disco ao vivo destilando versões interessantes de clássicos da soul music como "Harlem Shuffle" (gravada pelos Stones); "Soul Man" (Sam & Dave); "You've Lost That Lovin' Feelin'" (sucesso de Elvis Presley); um medley de clássicos do Rock & Roll como "Jailhouse Rock", "Reelin' And Rockin'" e "Good Golly Miss Molly"; e mais R&B e soul com "Let The Good Times Roll" e " Mercy Mercy".
Edgar & Johnny Winter - Together: Clássicos do soul, rock & roll e R&B ao vivo

Com o passar dos anos, Winter se entrega mais ao blues lançando disco memoráveis pela sua própria gravadora Blue Sky e também pela Alligator de Bruce Iglauer, tais como o ganhador do Grammy, Nothin’ But The Blues (Blue Sky - 1977) e White, Hot  & Blue (Blue Sky - 1978) com Jon Paris no baixo e Bob Torello na bateria; e após a dolorosa morte de Muddy Waters em 1983, Guitar Slinger (Alligator - 1984) e Third Degree (Alligator - 1986) com John B. Gayden no baixo e Casey Jones na bateria.
A seguir, pelo selo Pointblank, os memoráveis Let Me In (1991) e Hey, Where’s Your Brother? (1992). Sem lançar um disco por 5 anos, sai finalmente pela Virgin Records, Live In NYC ’97 e logo após outro longo intervalo de quase 7 anos sai, I’m A Bluesman (2004), que foi indicado ao Grammy, todos os quatro últimos citados com Jeff Ganz ou Mark Epstein no baixo e Tom Compton na bateria.
Johnny Winter, agora para sempre na galeria do blues rock
O penúltimo trabalho de Johnny foi, Roots, lançado em 2011, onde o guitarrista texano retorna às raízes e ao blues clássico que tanto o influenciou, acompanhado por uma banda integrada por Paul Nelson (guitarra), Scott Spray (baixo), Vito Liuzzi (bateria), Mike Dimeo (teclados),  Joe Meo (saxofone) e Don Harris (trompete), tendo ainda como convidados Warren Haynes, Susan Tedeshi e Derek Trucks nas guitarras e seu irmão Edgar Winter no Saxofone.
Estava para sair do forno em 2014, o CD Step Back pela Megaforce, um novo trabalho com participações de Eric Clapton, Ben Harper, Billy Gibbons (ZZ Top), Leslie West (Mountain), Joe Perry (Aerosmith), entre outros. O lançamento é previsto para 2 de setembro deste ano. Johnny não estará lá infelizmente, seu estado de saúde já era precário nos últimos anos, pois aparecia nos palcos com um andar curvado e apoiado por assistentes e se apresentava sentado durante todo o show, direcionando seus olhos apenas para a sua fiel guitarra, como se constatou, por exemplo, nas suas apresentações no Crossroads Guitar Festival de Eric Clapton, em 2010.
Winter foi achado morto e sozinho num quarto de hospedaria em St. Gallen, próximo a Zurique, na Suiça, no último dia 16 de julho de 2014 aos 70 anos de idade após ter se apresentado dois dias antes no Cahors Blues Festival na França. Mas apesar de toda a sua fragilidade física agravada por complicações pulmonares decorrentes do tabagismo, já que ele fumava desde os 15 anos de idade, Johnny estava em plena turnê pela Europa e planejava outra pelos Estados Unidos a partir de Agosto de 2014 e possivelmente shows pelo Brasil. Ele se foi e deixou a esposa Susie Winter, com quem se casou em 1992.
Johnny e Edgar Winter, os irmãos albinos destinados ao rock & roll
Johnny Winter teve o seu talento nato reconhecido ainda em vida, em 1988 foi introduzido no Hall of Fame do Blues, teve ao longo da carreira vários de seus discos indicados ao Grammy, conquistando troféus e foi classificado na 63ª posição na relação dos “100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos” da revista Rolling Stone. O albino esquio e magrelo, de cabelos longos e esbranquiçados que nos anos de 1960 e 1970 empunhava a lendária Gibson Firebird, também se rendeu ao leve modelo Erlewine Laser nas últimas décadas, se tornando um dos mais vibrantes e inovadores guitarristas do blues rock por quase 50 anos.
A única turnê que Johnny Winter fez ao Brasil foi em abril e maio de 2010, agraciando as cidades de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) com únicas apresentações aos 66 anos idade.
Obrigado por tudo e vá em paz Johnny, e que Deus tenha misericórdia de você e de todos que estão para se juntar à Ele à espera do juízo final. Go, Johnny, go...

Discografia Básica de Johnny Winter:
Galeria dos principais cds de Johnny Winter
  • The Progressive Blues Experiment (Sonobeat - 1968)
  • Johnny Winter (Columbia - 1969)
  • Second Winter (Columbia - 1969)
  • Johnny Winter And (Columbia - 1970)
  • Johnny Winter And Live (Columbia - 1971)
  • Still Alive And Well (Columbia - 1973)
  • Saints And Sinners (Columbia - 1974)
  • John Dawson Winter III (Blue Sky - 1974)
  • Captured Live! (Blue Sky - 1976)
  • Together with Edgar Winter (Blue Sky - 1976)
  • Nothin' But The Blues (Blue Sky - 1977)
  • White Hot And Blue (Blue Sky - 1978)
  • Raisin' Cain (Blue Sky - 1980)
  • Guitar Slinger (Alligator - 1984)
  • Serious Business (Alligator - 1985)
  • Third Degree (Alligator - 1986)
  • The Winter Of '88 (MCA - 1988)
  • Let Me In (Point Blank - 1991)
  • Hey, Where's Your Brother? (Point Blank - 1992)
  • Live In NYC '97 (Virgin - 1998)
  • I'm A Bluesman (Virgin - 2004)
  • Roots (Megaforce - 2011)
  • Step Back (Megaforce - 2014 – Póstumo a ser lançado)
 Por Eumário J. Teixeira